GOIÁS: Estado já tem data marcada para debater com os novos prefeitos a continuação das ações contra o mosquito

 O estado conseguiu reduzir 19,07 por cento de casos de Dengue em relação a 2015. 

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LOC: As ações dos agentes de endemias e de saúde tem feito toda a diferença em Goiás. O estado conseguiu reduzir 19,07 por cento de casos de Dengue em relação a 2015. São mais de 10 mil profissionais fazendo visitas mensais em todos os duzentos e quarenta e seis municípios. E como em 2016 aconteceram as eleições municipais, em algumas cidades vai ocorrer a troca de gestores no próximo mês. Mas o estado já se preocupou em não deixar as ações pararem. É o que explica o coordenador de combate de vetores, Marcelo Rosa.


TEC/SONORA: Marcelo Rosa, coordenador de combate de vetores

“Foi decido que em 2017 nós faremos ciclos de visitação domiciliar mensais em todos os municípios. E a gente vai envolver as regionais de saúde, as regionais de defesa civil do corpo de bombeiros e trazendo agora, sobretudo, uma intensificação da participação dos gestores municipais que são novos. Então, agora em janeiro eles tomam posse, então nós já temos reuniões agendadas com esses prefeitos eleitos para poder apresentar o programa Goiás Contra o Aedes, e solicitar ampla participação dos gestores nos trabalhos. Mas, basicamente, o que vamos fazer é a repetição de forma intensa em 2017 da força tarefa em todos os municípios, todos os meses.”

LOC: É importante que a população esteja envolvida nesse combate contra o mosquito. O poder público sozinho, não pode fazer muita coisa. Mas após a extinção do uso de inseticida em todo o estado de Goiás, essa relação agente e morador têm melhorado com o passar do tempo.
 
TEC/SONORA: Marcelo Rosa, coordenador de combate de vetores
 
“A cada dia mais a população aqui, em Goiás, está aberta a visitas. Então, a gente percebe isso em campo quando a gente participa das mobilizações, que as pessoas já aguardam. Ou seja, ela recebe a visita hoje, e ela já tem a convicção que daqui 30 dias ela vai receber novamente aquela visita. Então, o fato da gente estar fazendo essas mobilizações mensais em todos os municípios e de estar divulgando de forma ampla das mídias que nós temos a disposição, tem melhorado a relação entre o poder público e a população. E cada vez mais ela está aberta a essas visitas domiciliares e as informações que nós temos  para passar.”

LOC: A eliminação de focos é a principal arma para combater o mosquito. E a professora, Dulcicleide Rodrigues sofreu na pele por não ter os cuidados básicos em casa. Ela pegou Dengue duas vezes e o filho de quatro anos, uma vez. Antes da doença, não se atentava aos criadouros que estavam tão próximos. 

TEC/SONORA: Dulcicleide Rodrigues, professora

“Eu, como trabalho o dia inteiro fora, então aquele cuidado mesmo que eu deveria ter antes de contrair, não tinha mesmo não. Eu olhava, mas era aquele básico mesmo, via uma água parada ia lá e tirava, mas sem cuidados extremos. Depois que eu tive a primeira Dengue, foi quando eu fiquei mais alerta com relação a isso, aí comecei a cuidar mais. Mas aí quando eu tive a segunda Dengue e meu filho também, eu fiquei assim ‘ aonde que a gente pegou?’. Eu trabalhava o dia todo em uma escola e não sei se pode ter sido lá, mas como meu filho pegou e ele ficava mais em casa, provavelmente deve ter sido na minha casa.”


LOC: Os agentes visitam as casas uma vez por mês, mas quem está constantemente no ambiente é você. Então, não faça como a Dulcicleide e espere o mosquito te fazer como vítima. E nem espere a vinda do agente, fiscalize todos os lugares que sejam possíveis criadouros para acabarmos de vez com esse mosquito.  Saiba mais sobre o transmissor na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes

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