GOIÂNIA (GO): Zika e Chikungunya preocupam autoridades de saúde na capital

Goiânia é a cidade que terminou 2016 com o maior número de casos de Zika e Chikungunya em Goiás. Dos quase sete mil e quinhentos casos de Zika confirmados em todo o estado, quase seis mil e trezentos foram na capital. 

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LOC.: Goiânia é a cidade que terminou 2016 com o maior número de casos de Zika e Chikungunya em Goiás. Dos quase sete mil e quinhentos casos de Zika confirmados em todo o estado, quase seis mil e trezentos foram na capital. A explicação para os números pode ser a quantidade de habitantes que a cidade possui, pois a capital é maior que os demais municípios. Mas, não justifica o problema. Em todas as localidades a prevenção deve ser a mesma. Segundo o diretor da vigilância em zoonoses, Gildo de Paula, a preocupação da capital não se limita apenas a uma doença.

TEC./SONORA: Gildo Paula, diretor da vigilância em zoonoses

“Goiânia tem a preocupação não só com a Chikungunya, mas com a Zika e Dengue também. Então, será feita uma intensificação em todos os tipos de criadouros juntamente com população, orientando para que ela também entre nessa guerra e nos ajude na eliminação. Em Goiânia, tem várias regiões em que são diferenciadas uma da outra. Uma região preocupa mais a questão da piscina, outra a questão de vaso sanitário, outra região você tem a questão do descartável, na outra a questão de pneus. Então, cada região de Goiânia tem uma diferença.”

LOC.: Independentemente da região é importante que cada cidadão cuide do ambiente em que vive para evitar a proliferação do mosquito. A secretaria de saúde já intensificou as ações na região noroeste da cidade. Em 2017, dois casos de Zika já foram notificados na capital. Gildo Paula reforça que só será possível vencer o mosquito se a população entrar no combate.

TEC./SONORA: Gildo Paula, diretor da vigilância em zoonoses

“Principalmente, na questão do seu imóvel. Olhar qualquer tipo de criadouro, qualquer objeto que possa acumular água. Então, a gente precisa realmente retirar do seu imóvel aquele descartável que não está usando, colocar no lixo corretor, se tiver piscina, calha, que faça manutenção e tratamento. Precisamos, realmente, estar entrando nessa guerra para vencer esse mosquito.”

LOC.: Bastam 15 minutos de vistoria por semana em casa para verificar se não há risco da formação de focos do mosquito. Saiba mais sobre o transmissor na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
 

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