Data de publicação: 30 de Janeiro de 2017, 23:53h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: No último levantamento municipal de infestação do mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunya, a cidade de Goiana registrou risco médio de infestação. Mas isso não significa que os moradores podem ficar tranquilos no combate ao transmissor. Mais de 50 municípios pernambucanos estão na mesma situação que Goiana e o que mais preocupa nesses locais são os reservatórios de água. A secretária estadual de vigilância em saúde, Luciana Albuquerque, explica porque a atenção com esses depósitos deve ser redobrada.
TEC./SONORA: Luciana Albuquerque, secretária de vigilância em saúde (PE)
“Eles devem continuar cuidando de suas casas. Aqui em Pernambuco, a gente tem uma situação de estiagem, que as residências acumulam grandes quantidades de água. Os reservatórios de água são grandes, porque as pessoas precisam para suprir a falta d’água. Em cada reservatório desses, pode acumular muitas larvas do mosquito. Então, os reservatórios devem estar muito bem fechados e a população tem que, periodicamente, estar avaliando isso dentro de suas casas.”
LOC.: Itambé e João Alfredo são municípios pernambucanos que também precisam de atenção no combate ao mosquito. João Alfredo, por exemplo, registrou dezessete e meio por cento de índice de infestação, o que representa risco altíssimo de presença do mosquito. Marli Rosendo é agente há 16 anos no município. Ela conta que os agentes de endemias repassam as instruções de prevenção e combate para cada morador durante as visitas domiciliares, mas ainda assim encontram focos do mosquito quando retornam.
TEC./SONORA: Marli Rosendo, agente de endemias de João Alfredo (PE)
“O mais preocupante aqui são os focos dentro das próprias residências. Muita larva, muito foco. Eles (moradores) falam: ‘A menina (agente) passou, mandou fazer isso, mas eu nem fiz, esqueci’. Se acomodaram mesmo. O povo relaxou.”
LOC.: A Dengue, a Chikungunya e o Zika podem até levar a morte nos casos mais graves. A recomendação do Ministério da Saúde é que os moradores reservem pelo menos dez minutos por semana para eliminar objetos que possam acumular água e servir de criadouro do mosquito. Saiba mais sobre prevenção no site: saude.gov.br/combateaedes.
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