FOZ DO IGUAÇU (PR): Em dois meses, número de infestação pelo Aedes cai em 5%

Nas primeiras semanas de março, cerca de 140 agentes de endemias realizaram o LIRAa, o Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes aegypti, durante as visitas domiciliares. O resultado do levantamento mostra a redução de focos do mosquito nas residências de Foz do Iguaçu.

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REPÓRTER: Foz do Iguaçu tem resultados positivos no combate ao Aedes aegypti. De janeiro até o março deste ano, o número de infestação pelo mosquito caiu em 5% na cidade. Nas primeiras semanas de março, cerca de 140 agentes de endemias realizaram o LIRAa, o Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes aegypti, durante as visitas domiciliares. O resultado do levantamento mostra a redução de focos do mosquito nas residências de Foz do Iguaçu. Para cada cem casas, uma apresenta foco. Segundo o coordenador do controle da dengue da Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu, André de Sousa, a ação dos profissionais de saúde e a participação da população ajudou a reduzir o número de infestação pelo Aedes no município. Por isso, o coordenador faz um apelo para todos os moradores continuarem o combate ao mosquito em casa.
SONORA: coordenador do controle da dengue da secretaria Municipal, André de Sousa
“Tivemos uma redução significativa do índice de infestação, que caiu da ordem de 6% para 1%. Isso se deve a ação e atuação efetiva do segmento público, com as equipes de fiscalização, as campanhas de mobilização trouxeram resultado e por fim essa população aderiu a um processo de trabalho que reagiu mudando o panorama da cidade em relação à infestação do vetor. Então, o desafio é a manutenção da cidade e conseqüentemente controlando as doenças transmitidas por esse vetor. O morador de Foz do Iguaçu precisa manter a consciência e a atitude permanente ao ambiente onde vive.”
REPÓRTER: Até o momento, cerca de mil e 500 casos de dengue já foram confirmados em Foz do Iguaçu, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. A maneira mais eficaz de se proteger contra todas as doenças transmitidas pelo Aedes é não deixar o mosquito nascer. É o que lembra o Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Cláudio Maierovitch, Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
 
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos, e pra que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: O morador de Foz do Iguaçu pode tirar dúvidas sobre combate ao Aedes aegypti na Secretaria Municipal de Saúde, no número 2105 1129. Saiba mais sobre dengue, chikungynya e Zika na internet, no endereço: combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Karina Chagas
 

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