FELIZ NATAL (MT): Meninas entre 11 e 13 anos devem tomar a segunda dose da vacina que previne contra o câncer de útero

O município de Feliz Natal está com apenas três por cento da segunda dose da vacina contra o vírus HPV aplicada. Meninas entre 11 e 13 anos precisam ser vacinadas com urgência. 

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REPÓRTER: O município de Feliz Natal está com apenas três por cento da segunda dose da vacina contra o vírus HPV aplicada. Meninas entre 11 e 13 anos precisam ser vacinadas com urgência. Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que em 2015, 370 mulheres devem ser diagnosticadas com o câncer no útero em todo estado no Mato Grosso. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica a importância do tratamento para as adolescentes.
 
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
 
“Essa geração que está sendo vacinada contra o HPV, combinando a vacina contra o HPV com o exame Papanicolau a partir dos 25 anos, pode ser a primeira geração livre de morte por câncer de colo do útero. Por isso as famílias não podem perder essa oportunidade, e não devem dar ouvidos a boatos de redes sociais a boatos que não tem nem comprovação no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Essa vacina é uma vacina cara antes de ser incorporada pelo SUS, hoje qualquer menina do nosso país pode estar protegida contra o câncer de colo do útero, por isso é importante que as meninas que tomaram a primeira dose, tomem a segunda, a proteção só está completa quando ela toma a segunda dose e cinco anos depois ela toma o reforço e as meninas de nove a 11 anos em 2015 começar a vacinar para que a gente tenha a mortalidade por câncer de colo do útero reduzida de forma drástica em nosso país.”
 
REPÓRTER: Pais e responsáveis devem procurar o posto de saúde mais próximo ou se dirigir para a unidade que fica na Rua São Lourenço Doeste, número 983, no centro de Feliz Natal. Também devem ser vacinadas as meninas a partir dos nove anos. É importante levar o cartão de vacina para o acompanhamento da s outras vacinas.
 

Reportagem, Rodrigo Santos

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