Data de publicação: 29 de Janeiro de 2017, 23:10h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: A Chikungunya é uma das grandes preocupações dos moradores de Estância. De acordo com Boletim Epidemiológico do estado de Sergipe, de 2016 até agora, trezentas e 56 pessoas foram infectadas com a doença. A assistente social Heide Mariane, de 32 anos, foi uma das vítimas do mosquito e contraiu a virose. Ela mora no bairro Alagoas e conta que não foi fácil conviver com a Chikungunya.
TEC./SONORA: Heide Mariane, assistente social
“Comecei a sentir dores no corpo, principalmente nas mãos e febre alta. E depois disso eu passei meses com dores no corpo. Passei muito tempo mancando. A maior dificuldade era na hora de acordar. Para eu conseguir me movimentar, até sair da cama e voltar a ter uma rotina normal, eu tinha muita dificuldade.”
LOC.: Para quem não sabe, a Chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito que propaga a Dengue e o Zika. Mas as consequências para quem contrai essa doença podem ser piores do que as causadas pelas outras duas viroses transmitidas pelo mesmo mosquito, como explica o infectologista da Fiocruz, José Cerbino.
TEC./SONORA: José Cerbino, vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz
“O vírus da Chikungunya é um vírus um pouquinho diferente dos outros dois, ele é de uma família diferente, não é um flavivirus. Então, de novo: ele acontece no mesmo período, nos mesmos locais onde vai acontecer a Zika e a Dengue. A principal característica da Chikungunya é a dor articular, a dor nas juntas. A palavra Chikungunya é uma palavra africana que quer dizer andar recurvado.”
LOC.: Em todo o estado de Sergipe, mais de seis mil e duzentos casos de Chikungunya foram confirmados. Além de Estância, Itabaianinha e Arauá também tiveram casos confirmados da doença. Para saber mais, acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
