Data de publicação: 05 de Abril de 2017, 02:00h
LOC: Subiu para 352 o número de casos suspeitos de Chikungunya registrados no Espírito Santo. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde e corresponde ao período do dia primeiro de janeiro a 25 de março. De acordo com o levantamento feito pela pasta, há registro da circulação do vírus em 11 municípios, boa parte deles ao sul do estado, são eles: Aracruz, Afonso Cláudio, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Guaçuí, Montanha, Vila Velha, Serra e a capital Vitória.
Para se ter noção do aumento, em todo o ano de 2016, foram registrados 497 casos suspeitos da doença. Esse dado preocupa a Secretaria Estadual de Saúde, e Roberto Laperriere, referência técnica estadual do Programa de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya explica por quê.
TEC/SONORA: Roberto Laperriere, referência técnica do Programa de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya.
“Isso nos preocupa muito aqui do estado. Nós sabemos dos problemas crônicos da Chikungunya e do que isso pode desencadear. Tirando as pessoas das suas atividades laborais durante longos períodos. Segundo a literatura, algumas pessoas podem ter dores da Chikungunya por até cinco anos.”
LOC: Roberto também reforça que a preocupação está ligada à infestação do mosquito no estado. Apesar de nenhum município apresentar uma alta quantidade, os 78 municípios têm a presença do transmissor da Chikungunya.
Marcilene Fraga tem 39 anos, é professora moradora do Jardim Camburi em Vitória. Ela teve a Chikungunya no final do ano passado e só veio a confirmação para a infecção da doença este ano. Marcilene tem uma filha recém-nascida e conta que durante o tempo em que esteve infectada teve muitos problemas. Além das fortes dores nas juntas, característica da doença, a professora relata que o leite materno diminuiu muito e conta o que mudou em sua rotina após ter ficado doente.
TEC/SONORA: Marcilene Fraga, professora.
“A gente fica bem preocupada, e os cuidados que nós tomamos são os mesmos. Evitar água parada. Dentro da nossa casa nós temos o controle, mas fora, infelizmente nós não temos. E, assim, a sensação é de terror mesmo, porque é uma coisa que você não consegue ver direito. O mosquito pode te atacar e você não tem muito como controlar.”
LOC: Vale lembrar que o mesmo mosquito que transmite a Chikungunya também transmite a Dengue e o Zika. Em 2017 já foram registrados no Espírito Santo mais de 4.600 casos suspeitos de Dengue e mais de 150 de Zika. Evitar o nascimento do mosquito é a principal forma de prevenção. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes.
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