Data de publicação: 24 de Dezembro de 2016, 06:00h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: O estado do Espírito Santo registrou em 2016 mais de 370 casos suspeitos de Chikungunya. O dado é do Ministério da Saúde. Dos estados do sudeste, que somados registraram mais de 23 mil casos suspeitos, Espírito Santo é o que apresentou a menor quantidade. No entanto, com o verão, chega também a preocupação com uma possível epidemia da doença, porque as condições para a reprodução do mosquito que também transmite a Dengue e a Chikungunya, se tornam ideais por causa do calor e da chuva. O próprio ministério da Saúde reconhece que a Chikungunya deve ser o maior problema dos próximos meses, pois poucas pessoas tiveram a doença até agora e a maioria da população está sujeita ao vírus. Uma epidemia de Chikungunya preocupa as autoridades por causa da duração da doença. José Cerbino, é vice-diretor de Serviços Clínicos da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. Ele conta que se a doença avança para a fase crônica, os sintomas podem durar meses.
TEC/SONORA: José Cerbino, vice-diretor de Serviços Clínicos da Fiocruz
“A principal caraterística da Chikungunya é a dor articular, dor nas juntas. A palavra Chikungunya é uma palavra africana, que quer dizer ‘andar recurvado’. É uma doença que também dá febre, também pode dar manchas pelo corpo e tem como principal característica a dor e o inchaço nas juntas.”
LOC: Para se prevenir não só da Chikungunya mas também da Dengue e Zika, é necessário eliminar o mosquito que as transmite. O Ministério da Saúde recomenda que a população dedique cerca de 10 minutos semanais para uma verificação em casa, para eliminar possíveis locais com água parada e criadouros do mosquito em potencial. Ainda segundo o ministério, a maioria dos focos do mosquito encontrados na região Sudeste está concentrada em vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas. Para mais informações acesse:
saude.gov.br/combateaedes.
