ENTREVISTA: Especialista fala da importância dos cursos do SESI e do SENAI para a formação de jovens em Rondônia.

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O Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) auxiliam na promoção de educação desde o ensino básico até o profissionalizante. E são reconhecidos pelos trabalhos na área de inovação, tecnologia e saúde.

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O SESI recebe, em média, por ano, mais de 1,7 milhão de matriculas em educação básica e continuada. O SENAI, desde 1942, já capacitou mais de 73 milhões de brasileiros. Os cursos oferecidos são alinhados ao mercado de trabalho brasileiro.

Para explicar um pouco do funcionamento nas instituições espalhadas pelo país, a gerente da unidade integrada do SESI e SENAI da Lagoa, em Porto Velho (RO), Fabiana Amaral, conta um pouco da importância do trabalho que ambas desenvolvem para o estado.

Sabemos que o SESI e o SENAI oferecem diversas atividades para toda a população brasileira. Como é o trabalho dessas instituições no estado de Rondônia?

“Nós atendemos a comunidade rondoniense como um todo. Atendemos em todas áreas, tanto da educação básica, da creche ao ensino médio, quanto cursos profissionalizantes, técnicos e cursos de iniciação e qualificação e para empresários do IEL. Nós atendemos a área de qualidade de vida e promoção da saúde. O SESI dá uma assistência muito grande para a população tanto de Porto Velho, quanto às demais cidades do interior de Rondônia”.

Quantos alunos são atendidos na unidade integrada em que você trabalha? Todo o estado é atendido pelas instituições ou apenas a capital?

“Olha, na minha unidade nós atendemos mais de 2 mil alunos por dia entre SESI, SENAI e Promoção da Saúde, tanto para a comunidade quanto os industriários. Atendemos em Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Rolim de Moura, Ariquemes, Ji-paraná, e Porto Velho. O SESI e o SENAI contemplam todo o estado. Toda a comunidade do interior e da capital são atendidas pelas nossas unidades”.

Quais são os cursos mais procurados?

“Cursos de eletrotécnica, cursos de refrigeração, cursos de mecânica automotiva. Nós estamos com algumas inovações, pois a gente tem no estado de Rondônia muito agronegócio, então, inovamos no final do ano passado com a criação da pilotagem de drones, justamente para entrar nesse ramo, que é muito amplo e forte no estado”.

O novo governo sinalizou no final de 2018 um possível corte no chamado sistema S. Quais seriam os impactos para Rondônia diante do possível corte de gastos?

“O nosso estado é dependente desse compulsório, então nós temos a preocupação de que muitas pessoas perderão seus empregos. No estado todo nós temos uma média de 600 a 700 colaboradores, além da comunidade em geral perder também. Mais de 3 mil alunos ficariam desassistidos, mais de 600 pessoas perderiam seus empregos nas unidades, então esse é o nosso temor, de desassistir a comunidade”.

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