EDUCAÇÃO: Segunda versão da Base Nacional Comum Curricular traz modificações em temas de História e Português

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REPÓRTER: A segunda versão da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC foi apresentada na última terça-feira, pelo Ministério da Educação. O objetivo da base é determinar quais são os conteúdos mínimos que devem ser estudados por todos os alunos da educação básica brasileira. A primeira versão do documento gerou críticas de acadêmicos e especialistas, principalmente por ignorar tópicos das disciplinas de História e Português. Temas relacionados à Revolução Industrial e Francesa, assim como o estudo de livros de literatura portuguesa não estavam no primeiro texto. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a segunda versão foi corrigida e os temas foram melhores desenvolvidos.

SONORA: Aloizio Mercadante, ministro da Educação
 
“Nós estamos na segunda versão. Não é a versão final. E essa segunda versão soube dialogar e construir um grande avanço em relação ao que foi a primeira versão. Especialmente nos temas mais sensíveis que foram aqui explicitados”.
 
REPÓRTER: Mas a proposta da Base também traz outros pontos que, mesmo depois da segunda versão, ainda são polêmica entre os acadêmicos. A introdução de assuntos relacionados à identidade de gênero e à sexualidade, por exemplo, gera discussões entre especialistas. O presidente da Câmara de Educação Básica da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, Samuel Lara, acredita que os temas contrariam os princípios ensinados dentro de casa, pela família.
 
SONORA: Samuel Lara, presidente da Câmara de Educação Básica da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino
 
“Nós vivemos em um país com toda a sua diversidade, inclusive de diversidade religiosa, mas nós temos um país de maioria cristã. E a maioria das propostas com relação às questões de gêneros, elas na verdade vêm distorcidas para destruir princípios e valores que são implantados pela família.”
 
REPÓRTER: A segunda versão da Base ainda vai ser discutida em seminários que vão acontecer nas redes estaduais e municipais de ensino, em todo o Brasil. Depois disso, a versão final vai ser escrita e precisa estar pronta em junho deste ano, para ser discutida e votada no Conselho Nacional de Educação.
 
Reportagem, Bruna Goularte

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