Data de publicação: 08 de Agosto de 2016, 04:30h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Os estados brasileiros promoveram em julho e em agosto discussões a respeito da segunda versão da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. O objetivo foi reunir contribuições sobre o texto que vai definir quais são os conteúdos mínimos a serem discutidos por todos os alunos da educação básica no Brasil.
Elaborada pelo Ministério da Educação, a segunda versão da BNCC tem mais de 600 páginas e o conteúdo não é consenso entre educadores no Brasil. Para o membro da Câmara de Educação Básica da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, João Bosco Argolo, a base curricular comum deveria ser mais curta e se preocupar com o que realmente é básico para a educação.
SONORA: João Bosco Argolo, membro da Câmara de Educação Básica da Confenen
“No sentido de que haja realmente uma Base Nacional Curricular enxuta e que possa ser desenvolvida da melhor forma possível. E os outros temas, outros conteúdos, que são, também, importantes, se façam de uma forma completar, em um contra turno, após formação básica do cidadão.”
REPÓRTER: Encerrados os seminários nos estados, o Conselho Nacional de Secretários de Educação, Consed, e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Undime, devem elaborar um relatório único contendo as contribuições estaduais. O documento será entregue até o fim de agosto ao Ministério da Educação.
Reportagem, Bruna Goularte
