EDUCAÇÃO: Educadores e especialistas do DF discutem conteúdo de Base Nacional Comum Curricular

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REPÓRTER: Professores e profissionais da educação do Distrito Federal discutem nesta semana o conteúdo da segunda versão Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. O encontro acontece nesta terça (26) e quinta-feira (28) e tem o objetivo de ouvir a opinião dos especialistas para a construção da terceira e última versão da Base. Os participantes podem propor mudanças, cortes ou acréscimo ao texto, que vai determinar qual é o conteúdo mínimo que deve ser estudado por todos os alunos da educação básica no Brasil.
 
Depois, os profissionais do DF vão sistematizar as contribuições e enviar um relatório final ao Conselho Nacional de Secretários de Educação, Consed, e à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Undime. O prazo final para o envio das contribuições é cinco de agosto. 
 
Rita Martins, assessora da subsecretaria de Educação Básica do Distrito Federal, explica que o seminário é essencial para que a o texto da base curricular reflita a diversidade brasileira.
 
SONORA: Rita Martins, assessora da subsecretaria de educação básica.
“O olhar do professor e das pessoas envolvidas com educação dá a esse documento uma maior legitimidade. E os estados podem vislumbrar, como um todo, direitos e aprendizagens que vão atender ao país todo. Nós precisamos dessa base nacional comum nacional para que, de fato, daqui para frente, tenhamos um currículo que possa respeitar essa diversidade, mas que também ter uma base comum para todos os estados”.
 
REPÓRTER: As primeiras versões da BNCC não foram consenso entre acadêmicos, educadores e especialistas na área. O volume de conteúdo, por exemplo, ainda é alvo de críticas. Na avaliação do presidente da Câmara de Educação Básica da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, Samuel Lara, o texto da BNCC deveria ser mais curto.
 
SONORA: presidente da Câmara de Educação Básica, da Confenen, Samuel Lara
“A possibilidade de redução no número de disciplinas e que os conteúdos estivessem focados com maior objetividade para formação do aluno e não pensando na sua avaliação. O aluno termina o ensino médio sendo avaliado como se ele já tivesse que ter um conhecimento necessário ao ensino superior. Na verdade, ele estudou a base para ele entrar no ensino superior.”
 
REPÓRTER: Depois dos seminários, que acontecem em todos os estados, a previsão é a de que o Consed, e a Undime desenvolvam um relatório único, que deve ser entregue até o fim de agosto ao Ministério da Educação.
 
Reportagem, Bruna Goularte

 

 

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