Data de publicação: 22 de Junho de 2016, 11:48h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: A Base Nacional Comum Curricular começa a ser discutida por especialistas na área de educação nesta quinta-feira (23), em seminários que vão acontecer em todos os estados até o final de julho. Também conhecida como BNCC, a base vai determinar quais são os conteúdos mínimos que devem ser estudados por todos os alunos da educação básica brasileira. Emiro Barbini, que é conselheiro da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, Confenen, acredita que o debate trará contribuições importantes para o texto final do documento.
SONORA: Emiro Barbini, conselheiro da Confenen
“O que nós não podíamos era fazer uma entrada de currículo a nível nacional sem ter uma imersão realmente em todos os estados, com a participação de todos, para que realmente deem sua opinião técnica sobre a Base Nacional Comum e que realmente seja o melhor para todos”.
REPÓRTER: Na avaliação de Emiro Barbini, Português é um dos conteúdos que ainda precisam ser revistos nos seminários de discussão da BNCC. O conselheiro da Confenen acredita que o conhecimento da língua portuguesa é essencial para o bom desenvolvimento acadêmico e profissional de qualquer estudante.
SONORA: Emiro Barbini, conselheiro da Confenen
“O ponto que eu penso, que tem que ser mais debatido e revisado, é a questão da língua portuguesa. Porque é um absurdo os alunos passarem 15 anos edentro e saírem depois de 15 anos sem saber ler, escrever e interpretar”.
REPÓRTER: Depois dos seminários, a previsão é a de que Conselho Nacional de Secretários de Educação, Consed, e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Undime, sistematizem as contribuições dos estados e desenvolvam um relatório único, que deve ser entregue até o fim de agosto ao Ministério da Educação.
Reportagem, Bruna Goularte
