ECONOMIA: Simples Nacional gera economia em impostos empresariais

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 LOC.: O Programa Simples Nacional, também conhecido como Super Simples, completa dez anos de vigência e gera economia aos cofres públicos de até 40 por cento. O programa já arrecadou mais de 500 bilhões de reais durante todo esse tempo. Os valores passaram de 15 bilhões de reais em 2007, ano da criação do programa, para 77 bilhões de reais em 2015.
 
Entre as vantagens do Simples Nacional, está a que o público-alvo do programa, as micro e pequenas empresas, possui carga tributária reduzida, diferenciada e unificada, simplificando a burocracia das empresas.
 
O deputado Hugo Motta, do PMDB paraibano, apresentou um projeto no Congresso que amplia o prazo para as empresas parcelarem débitos com vencimento até dezembro do ano passado. Para ele, isso é um incentivo para que as empresas que aderiram ao Simples Nacional quitem suas dívidas e melhorem o fluxo de caixa.
 
TEC./SONORA: deputado Hugo Motta (PMDB/ PB)
 
“Esperamos que esse Projeto de Lei Complementar tenha sucesso aqui na Câmara dos Deputados, pois, com isso, nós não só fortalecemos as empresas do regime do Simples Nacional, mas também valorizamos e damos a essas empresas que têm uma importância muito grande para a economia da Paraíba e do Brasil a condição de poderem apresentar soluções para que a retomada do crescimento econômico do País possa ser uma realidade.”
 
LOC.: Até abril deste ano, mais de 11 milhões e 700 mil empresas já haviam aderido ao Simples Nacional, sendo o estado de São Paulo o líder, com mais de três milhões de adesões, seguido de Minas Gerais, com um milhão e duzentos, e Rio de Janeiro, com mais de um milhão.
 
Um estudo realizado pelo Sebrae com quase seis mil pessoas optantes pelo programa apontou quais as principais vantagens do regime tributário. Noventa por cento dos entrevistados comentaram sobre a redução do peso dos impostos e 88 por cento mencionaram a redução da burocracia.
 
O presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif, acredita que o Simples Nacional melhora a economia brasileira por meio de geração de renda e emprego.
 
TEC./SONORA: presidente do Sebrae, Guilherme Afif
 
“As micro e pequenas empresas representam 97% do universo de todas as empresas brasileiras e respondem por 57% da geração de empregos. Aliás, em todo esse período em que o Brasil passou por um crescimento do emprego, que respondeu por isso foram as micro e pequenas empresas, com mais de dez milhões de vagas abertas.”
 
LOC: O Simples Nacional passou por algumas mudanças recentemente. Uma dessas novidades foi a ampliação do teto do regime de três milhões e 600 mil reais para quatro milhões e 800 mil reais. Para o microempreendedor individual, o limite de 60 mil reais anuais foi ampliado para 81 mil reais.  
 
Com a colaboração de Jalila Arabi, reportagem, Bruna Goularte

 

 

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