ECONOMIA: Economia cresce 1,31% em fevereiro, aponta Banco Central

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REPÓRTER: A economia brasileira cresceu 1,31% no mês de fevereiro, se comparado com o mês anterior. O dado faz parte do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-BR, e foi divulgado nesta segunda-feira (17). O resultado está dentro do esperado pela equipe econômica, que sinaliza um crescimento da economia ainda no primeiro trimestre deste ano. De acordo com o economista e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, João Carlos Almeida, este resultado favorável em fevereiro foi influenciado positivamente pelo setor de serviços, que cresceu 0,7% na comparação com janeiro.

TEC./SONORA: Economista e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, João Carlos Almeida.

“Pelo o que foi divulgado o ramo de serviços foi o que puxou mais para este número positivo (0,7%). Os serviços prestados às famílias foi de 0,6%, transportes e correios 0,5% e serviços de profissionais de uma maneira geral, complementares 0,2%. Mas nós temos que analisar estes números com prudência, tendo em vista que a atividade de fevereiro cresceu em relação a janeiro deste ano. Porém, se nos compararmos com fevereiro do ano passado, nós tivemos uma retração.”

REPÓRTER: Segundo ele, o país está vivendo alguns momentos bons na economia que devem ser destacados, como por exemplo, a queda da inflação; afinal, com ela, nós temos uma expectativa de uma redução de juros ainda maior. Na semana passada, o Banco Central diminuiu a taxa de juros em 1% e as próximas reduções deverão ser ainda mais audaciosas. O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, João Carlos Almeida, cita ainda o grande problema brasileiro, que é o déficit público federal da União.

TEC./SONORA: Economista e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, João Carlos Almeida.

“O que vem atrapalhando ainda mais a economia é esta crise política e moral que o país está atravessando. Por quê? Porque nós estamos com um problema estrutural gravíssimo que é o déficit público federal da União. É muito importante que algumas medidas para incentivar o crescimento sejam tomadas: esta Reforma Tributária e principalmente a Reforma da Previdência Social.”

REPÓRTER: O objetivo principal do indicador do Banco Central é prever um resultado aproximado para o Produto Interno Bruto. Para 2017, a expectativa é de que o PIB cresça 0,5%.

Reportagem, Cintia Moreira

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