CURITIBA: Mais de 920 casos de hepatite foram registrados na capital, em 2016; SUS passa a oferecer tratamento inovador

Tratamentos mais eficientes contra a doença passam a ser disponibilizados pelo Ministério da Saúde

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LOC: Casos de hepatite estiveram presentes em Curitiba, no ano passado. Foram 17 registros da doença do tipo A, 282 do tipo B e 626 do tipo C. Desses, os que mais preocupam são os tipos B e C, e são justamente os que mais estiveram presentes na capital paranaense, em 2016.

Preocupado com situação, o Ministério da Saúde passa a oferecer um novo tratamento contra a infecção. O novo método torna-se eficiente até mesmo quando o fígado já está bem afetado. E de acordo com a pasta, até o fim deste ano, as pessoas diagnosticadas com hepatite C em grau avançado vão receber o chamado tratamento inovador.

O objetivo da ação, de acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, é reduzir custos sem perder a rapidez nos atendimentos para tratar a doença.

TEC./SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde

“Conforme nossa previsão, até o meio do ano que vem estaremos tratando todos os pacientes. Iniciaremos o F2 e depois vamos alcançar todos os pacientes. A redução de preço é muito significativa e por isso, evidentemente, nós podemos ampliar muito o acesso.”

LOC.: O aposentado Juarez Oliveira teve hepatite C. Já curado, ele conta que se surpreendeu com tempo reduzido do novo tratamento.

TEC./SONORA: Juarez Oliveira, aposentado

“Eu nunca tinha ouvido falar de hepatite C. E a minha hepatite era em antiga, porque eu já estava com cirrose. Foi um tratamento rápido, sem reações. Eu comecei no dia quatro de janeiro de 2016. Quando foi vinte e sete de março, terminei.”

LOC.: De acordo com o Ministério da Saúde, a eficiência do tratamento se deve à mudança na modalidade de compra. Agora, a pasta só faz o pagamento à indústria farmacêutica do tratamento, depois que a cura do paciente for comprovada.

Reportagem, Marquezan Araújo
 

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