CUIABÁ (MT): Lixo em terrenos e água armazenada dificultam combate a Dengue, Zika e Chikungunya

Cuidados básicos na prevenção ao mosquito ainda são esquecidos na cidade

 

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LOC: Para enfrentar o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, Cuiabá precisa atacar dois problemas comuns  na cidade. A agente de saúde, Jozeluiza dos Santos Barbosa, diz que sempre vê pessoas jogando muito lixo em terrenos baldios. Isso é um risco muito alto para todo mundo, ainda mais com a chegada das chuvas e do calor, condições ideais para a reprodução do mosquito. Joseluiza lembra o segundo grande problema de Cuiabá: a falta de água na cidade.
 
TEC/SONORA: Joseluiza dos Santos Barbosa – agente de endemias
 
“A população, infelizmente, tem que armazenar água. E no armazenamento de água, eles não conseguem tampar, nem fazer a limpeza adequada das caixas d’água. Que não é só tirar a água. Também é preciso lavar com água sanitária, nas bordas dos criadouros, pois ali ficam os ovos e tampar novamente.”
 
LOC: Em 2016, até o presente mês, há mais de 1.600 suspeitas de Dengue, 46 de Chikungunya e mais de 3.700 de Zika, sendo quase 500 em mulheres grávidas. A preocupação com elas é porque o feto pode desenvolver a microcefalia, uma malformação no cérebro do bebê. Em Cuiabá, são 45 casos suspeitos de microcefalia. De acordo com Alessandra Carvalho, diretora de vigilância de Zoonoses da cidade, apesar de uma diminuição relativa na quantidade de casos, a aproximação da temporada de altas temperaturas e das chuvas reacende o sinal de alerta para uma possível epidemia. Ela lembra que receber o agente de saúde em casa é importante e destaca qual é o principal papel da população no combate ao transmissor.
 
SONORA: Alessandra Carvalho, Diretora da vigilância em Zoonoses de Cuiabá
 
A lição de casa tem que ser feita. A limpeza diária, a observação de lugares que acumulam água. Para não passarmos por uma situação de um Verão com pessoas doentes.”

 

SONORA: Ao todo, 320 agentes trabalham em Cuiabá, orientando os moradores e visitando as casas para ensinar como evitar criadouros nos imóveis. Vale lembrar que, a pessoa infectada fica, no mínimo, uma semana de cama, sem poder fazer praticamente nada, muito menos trabalhar. Para saber sobre as doenças e as formas de prevenção acesse o site saude.gov.br/combateaedes.

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