CONGRESSO NACIONAL: Insatisfeito, centrão cobra governo e ameaça não votar reforma da previdência

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Os parlamentares do chamado “centrão”, de partidos como o PP, PR e PSD estão declarando insatisfação com o governo federal. Os partidos não concordam com o espaço político dado a partidos como o PSDB e PSB, que não votaram majoritariamente a favor de Temer, na denúncia por corrupção passiva, enviada a câmara. Para o líder do PP na câmara, deputado Arthur Lira (AL) está faltando articulação ao governo.

“Base é base, quem não é base não tem que ter tratamento de base. Você não pode tratar os desiguais de maneira igual. Isso em política é fundamental. Eu trato um prefeito que me dá10 mil votos igual um prefeito que me mil. Então, em política tratar os desiguais de maneira igual é muito ruim. Então, falta, realmente, neste ponto de vista articulação e coordenação por parte do governo.”

O central quer deixar claro para o presidente Temer que, sem uma nova articulação, o governo não terá condições de aprovar a reforma da previdência, como afirma o líder do PP.

“Com relação a previdência, muito pragmaticamente, ou o governo se articula e não confunda o voto que teve para o arquivamento da denúncia com os votos de previdência. Ou o governo se articula para ter os votos, ou nós não vamos pagar o desgaste sem o esclarecimento da população”

Por se tratar de uma PEC, proposta de emenda a Constituição, a reforma da previdência precisa de, ao menos, 308 deputados favoráveis, em cada um dos dois turnos obrigatórios de votação.

Reportagem, João Paulo Machado

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