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REPÓRTER: Até esta sexta-feira, representantes de vários países discutem ações para reduzir a obesidade e erradicar a fome mundial durante a 2ª Conferência Internacional de Nutrição, realizada em Roma, na Itália. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que está à frente da delegação brasileira, o enfrentamento da má-nutrição no mundo exige o envolvimento de diversas políticas de governo. Arthur Chioro destacou os avanços do Brasil na superação da desnutrição e da fome:
SONORA: ministro da Saúde Arthur Chioro
"Que vão desde a elevação do salário mínimo, a distribuição de renda, o acesso a programas de proteção social, como é o caso do Bolsa Família, a expansão do acesso à alimentação nas escolas de qualidade, toda a assistência à saúde. Então são políticas em curso que têm sido fundamentais pra gente acabar com a fome e com a desnutrição no Brasil."
REPÓRTER: O Relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura aponta o Brasil como referência internacional no combate à fome. Entre os dados apontados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante a 2ª Conferência Internacional de Nutrição , está a queda da desnutrição crônica em mais de 50% entre crianças beneficiárias do programa Bolsa Família; a elevação de mais de 42 milhões de pessoas à classe média e a saída de mais de cinco milhões de brasileiros da linha de pobreza. Por outro lado, Arthur Chioro, lembrou os desafios do Brasil com a fome em fase de superação:
SONORA: SONORA: ministro da Saúde Arthur Chioro
"Com a mesma dedicação que nós acabamos com a fome e com a desnutrição, nós temos agora que nos dedicar pra enfrentar e conseguir desenvolver hábitos de alimentação saudável que enfrentem também o sedentarismo, mas, acima de tudo, um conjunto de políticas governamentais que envolvam a sociedade pra poder garantir mais saúde com qualidade de vida, enfrentando o sobrepeso e a obesidade."
REPÓRTER: Durante a abertura da 2ª Conferência Internacional de Nutrição, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, reafirmou a disposição do Brasil em participar ativamente da discussão e adoção de medidas que reduzam a obesidade e o sedentarismo na agenda mundial de desenvolvimento pós-2015.
Reportagem, Ana Cláudia Amorim
