CIDADANIA: Reciclagem de papel em tribunais ultrapassa 300 toneladas nos últimos anos

REPÓRTER: De acordo com informações prestadas por dez tribunais ao Conselho Nacional de Justiça, CNJ, o Poder Judiciário no Brasil reciclou nos últimos anos pelo menos 338,4 toneladas de papel. Grande parte desse volume pertenceu a processos judiciais e foi eliminado conforme orientações da Recomendação 37  do Conselho Nacional de Justiça. A Cooperativa Filhos do Sol, no bairro do Aurá, em Belém, é beneficiada com a coleta os resíduos sólidos no Tribunal de Justiça do Pará. A coordenadora do Núcleo socioambiental do judiciário paraense, Evelise Rodrigues explica como funciona o projeto Reciclar Direito.

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REPÓRTER: De acordo com informações prestadas por dez tribunais ao Conselho Nacional de Justiça, CNJ, o Poder Judiciário no Brasil reciclou nos últimos anos pelo menos 338,4 toneladas de papel. Grande parte desse volume pertenceu a processos judiciais e foi eliminado conforme orientações da Recomendação 37 do Conselho Nacional de Justiça. A Cooperativa Filhos do Sol, no bairro do Aurá, em Belém, é beneficiada com a coleta os resíduos sólidos no Tribunal de Justiça do Pará. A coordenadora do Núcleo socioambiental do judiciário paraense, Evelise Rodrigues explica como funciona o projeto Reciclar Direito.
 
SONORA: Evelise Rodrigues  
“O projeto reciclar direito que tem a intenção de propor uma reciclagem da pessoa e reciclar também a sua atividade fim. Com isso a gente tá se enquadrando ao processo judicial eletrônico com a redução de gasto de papel com a conscientização dos servidores de que a gente precisa economizar a luz, a água e com isso melhorar o planeta.”
 
 REPÓRTER: A arrecadação dos resíduos sólidos proporciona mais qualidade de vida às pessoas e o trabalho rende em média mil reais para cada trabalhador. Para mobilizar os servidores do tribunal na separação e na destinação correta dos recicláveis, o Núcleo Socioambiental promove uma coleta semanal de material recolhido tanto nos gabinetes quanto nas casas dos servidores.
 
SONORA: Evelise Rodrigues  
"A coleta no tribunal é toda quinta, ou sexta, em média uma tonelada de resíduos sólidos. O trabalho com as 92 famílias, a gente faz a entrega às cooperativas das pessoas que faziam parte do Aurá e como existe um decreto e uma lei, que determina o encerramento dos lixões, eles estão sendo obrigados a se formar em associações, e são as famílias que lá trabalhavam e ainda existem 800 famílias, elas vão ser obrigadas a formar associações e com isso os órgãos públicos são obrigados também, a entregar os seus resíduos sólidos a essas cooperativas e entregar a eles cidadania, trabalho emprego e renda."
 
REPÓRTER: Desde agosto, fazem parte das equipes de catadores 10 egressos do sistema prisional do estado graças a uma parceria com o Sebrae local articulada pelo Núcleo Socioambiental do tribunal, que também realiza coleta seletiva desde 2009. Em 2016, o Tribunal de Justiça do Pará vai promover um evento integrado com a justiça do trabalho e a justiça federal.
 
Reportagem, Marcela Coelho.
 
 

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