CEARÁ: Servidores da Educação também combatem mosquito transmissor da Chikungunya, Dengue e Zika

Salvar imagem

...

LOC: Chikungunya, Zika e Dengue ainda são preocupações que assustam os cearenses. Por isso, a Secretaria Estadual de Educação também entrou na luta para eliminar criadouros e diminuir os casos dessas doenças. Servidores estaduais do órgão, que atuam na área de serviços gerais, como zeladores e responsáveis pela manutenção de equipamentos, por exemplo, aprendem a identificar e eliminar focos do mosquito.

O grupo é orientado por uma equipe de três agentes da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará. A assessora técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem, Lindalva Costa, destaca que os encontros acontecem pelo menos duas vezes por ano. Ela ressalta que os servidores até passam a saber quando podem estar ou não  contaminados com uma das três viroses.

TEC/SONORA: Lindalva Costa, assessora técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem (CODEA).

“Promovemos um debate, a fala foi interativa. Não foi uma fala de escuta, apenas. Tiveram a oportunidade de exemplificar e de identificar: “ah na minha família alguém teve Chikungunya, teve Zika. Ah agora entendi, aquelas dores eram isso. Eu passei tanto tempo para descobrir.” Eles começaram a fazer as relações do seu cotidiano, da sua prática com o que tinha acontecido.”

LOC: Nas reuniões de capacitação, os funcionários assistem vídeos e palestras educativas sobre o ciclo de vida do mosquito, além de aprenderem mais sobre as doenças que ele transmite. Lindalva acredita que a sociedade em geral é beneficiada com a capacitação desses profissionais.

TEC/SONORA: Lindalva Costa, assessora técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem (CODEA).

“Eu acho de fundamental importância, porque essas pessoas são sensíveis à causa. E capazes de convencer seus pares, os próprios funcionários e até as suas próprias famílias, no sentido da importância de se ter um cuidado com essa questão do mosquito.”

LOC: Depois da teoria, o grupo vai a campo na própria sede da Secretaria de Educação, em Fortaleza, para encontrar e destruir criadouros do mosquito. A auxiliar de serviços gerais, Maria Sabrina, de 27 anos, que mora no bairro Paupina, na capital cearense, já participou dos debates oferecidos aos funcionários da Secretaria de Educação do estado. A casa dela fica próxima a loja de materiais de alumínio, Aluminou, na Rua Tropical. Sabrina conta o que aprendeu com as equipes de saúde.

TEC/SONORA: Maria Sabrina, auxiliar de serviços gerais.

“Todo mundo deve se prevenir, não deixar copo jogado no chão. Pegar o lixo e saber separar e não jogar no meio da rua. E cada um tentar fazer sua parte, quando ver um copinho no meio da rua, recolher. Tudo o que possa ser a “casinha” do mosquito, nós devemos destruir para ver se a gente pode combater. Através disso a gente pode até levar para as pessoas de fora.”

LOC: De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Ceará, no estado, só este ano foram notificados mais de 8.600 casos de Chikungunya. Para saber mais, acesse: saude.gov.br/combateaedes. 

Continue Lendo



Receba nossos conteúdos em primeira mão.