LOC: Francislene Alves é Conselheira de Saúde em Caucaia. Ela teve Chikungunya há seis meses. Ela conta que já no primeiro dia, os sintomas foram violentos.
TEC/SONORA: Francislene Alves, Conselheira de Saúde, no município
“Já amanheci sem nem poder andar direito. Aquele peso e aquela dor. As minhas juntas todas começaram a inchar. Perna inchou e minhas juntas não tinham tato para pegar nada. Meu esposo é quem me calçava, me vestia e me levava para o banheiro, porque eu não podia sequer andar.”
LOC: Até hoje, Francislene ainda sente as dores da Chikungunya. Ela ficou sem trabalhar por causa das dores e atualmente toma remédios o dia todo. Franscislene conta que, no bairro onde mora foi registrado vários casos de Chikungunya e que todos devem ter atenção redobrada no combate ao mosquito.
TEC/SONORA: Francislene Alves, conselheira de Saúde no município
“Quando eu peguei, parecia que tinham aberto o portão para essa doença. Meu bairro quase todo pegou. As pessoas precisam se cuidar, se proteger e sua família. E, nós como somos donas de casa, a gente tem a responsabilidade de olhar as garrafas, de olhar a tampinha, olhar se o mosquito não está voando, e se estiver voando, é porque tem água parada”.
LOC: Caucaia tem a segunda maior população do Ceará, com mais de 300 mil habitantes e neste ano registrou mais de mil e 100 casos de Dengue, Zika e Chinkugunya. Parque Potira, Parque Guadalajara e Barra do Ceará têm os maiores índices de infestação da cidade. O Coordenador de Endemias de Caucaia, Francisco Pires, explica que o trabalho conjunto de vários setores da prefeitura, com participação da população será fundamental para o combate ao mosquito na cidade.
TEC/SONORA: Francisco Pires, coordenador de endemias do município.
“É preciso entender que não é só controle focal, não é só a entomologia mais a epidemiologia, a parte assistencial tem que estar trabalhando dentro de um fluxo, dentro de uma sintonia para que possamos dar respostas rápidas e imediatas ao controle do mosquito aqui no município de Caucaia.”
LOC: O mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya não está afim de brincadeira. É só deixar uma vasilha ou mesmo uma tampinha de refrigerante acumulando água que o mosquito se instala na sua casa. Ele pode deixar você, sua família e seus vizinhos doentes. Separe 15 minutos por semana para fazer uma vistoria nos ambientes em que você vive. Essa atitude pode salvar vidas. Saiba mais sobre como combater o transmissor na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes.
