REPÓRTER: As técnicas de mediação e conciliação foram abordadas no módulo nacional Curso de Formação Inicial para Magistrados, em Belém. O juiz do Tribunal de Justiça do Paraná, Luciano de Albuquerque, comenta as diretrizes das audiências.
SONORA: Juiz do Tribunal de Justiça do Paraná, Luciano de Albuquerque.
“Passar para eles algumas técnicas sobre audiência de conciliação e mediação, passar algo que eles já têm, de certa forma, intuitiva, algumas técnicas sobre como conciliar. Tentar passar algumas outras, transformá-las de uma forma sistematizada, como organizar alguma audiência, como começar um diálogo, para que ela possa ter uma fluência. Às vezes, quando a audiência não começa de uma forma correta, ela acaba não tendo um bom desenvolvimento em uma situação em que tinha chances de ter. O importante é fazer com que a pessoa possa bem compreender a situação, para que ela possa tomar uma decisão se para ela é interessante seguir pela via conciliatória ou não”.
REPÓRTER: O Curso de Formação Inicial para Magistrados é destinado aos 39 juízes recém empossados do Tribunal de Justiça do Pará. Sobre mediação e conciliação, o juiz Flávio Lauande acredita que o método é adequado para desafogar o Judiciário e promover a pacificação social.
SONORA: Juiz, Flávio Lauande.
“Em um tempo em que o Judiciário está lotado de processos, os meios extrajudiciais de solução, inclusive a conciliação e a mediação, são as formas com que se encontrou para solucionar esse aumento de demanda. Na verdade, é uma forma inteligente de lhe dar com o processo. Você não está preocupado apenas em extinguir o processo, você está preocupado com a função do Judiciário que é a pacificação entre as partes”.
REPÓRTER: As “Demandas Repetitivas e os Grandes Litigantes” e “O Juiz e a Sociedade” serão outras disciplinas apresentadas no Curso de Formação Inicial para Magistrados. A capacitação encerra dia 8 deste mês.
Reportagem, Thamyres Nicolau
