CAMPO MOURÃO (PR): Imóveis fechados são o maior problema no Combate à Dengue

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LOC: Os 138 agentes de combate à Dengue de Campo Mourão estão enfrentando uma grande dificuldade para eliminar os focos do mosquito transmissor da doença na cidade.
 
Diariamente, os agentes de saúde e endemias orientam as famílias e visitam os lares da população para ajudar a eliminar recipientes com água parada. O problema é que muitas pessoas não estão em casa na hora das visitas, porque trabalham ou estudam durante o dia. É o que explica a agente de endemias e supervisora geral de campo da Dengue, Marinalva da Luz. 
 
TEC/SONORA: Marinalva da Luz, supervisora geral de campo da Dengue
“O primeiro grande problema que nós temos na nossa cidade são as pendências das casas fechadas. Nós precisamos, na verdade, fazer em horários diferenciados, pelo fato de a gente não encontrar o pessoal em casa. Nós temos aqui uma pendência de dez a 20 por cento de casas fechados e isso, no papel, significa muitos imóveis. Eu, como coordenadora geral de campo, sempre coloco horários diretos, duas vezes por semana para cada equipe, para que a gente consiga fazer com que essa pendência diminua.”
 
LOC: De acordo com a Secretaria de Saúde de Campo Mourão, cerca de 20 por cento dos imóveis da cidade estiveram fechados durante as vistorias deste ano. Para driblar essa dificuldade, a solução é que os agentes de endemias trabalhem dois dias na semana com horário corrido. Ou seja: eles trabalham, também, durante o horário de almoço, para tentar encontrar as pessoas em casa. Mas esse não é o único problema registrado na cidade. A falta de atitude dos próprios moradores pode contribuir para a proliferação do mosquito, como lembra o supervisor-geral do Controle de Endemias da Secretaria de Saúde, Carlos Bezerra.
 
TEC/SONORA: Carlos Bezerra, supervisor-geral do Controle de Endemias da Secretaria de Saúde de Campo Mourão
“Nós temos uma parcela, não muito grande da população, que ainda insiste em desrespeitar o meio ambiente. Deixam materiais – principalmente lixo reciclável – desprezados de forma inadequada em fundos de vale, em beiras de rios e em estradas vicinais, que vão para a área rural principalmente. E infelizmente nós ainda temos parte da população que insiste em deixar água parada em seu imóvel.”

LOC: De acordo com o Ministério da Saúde, basta que você separe 15 minutospor semana para fazer uma vistoria dentro de casa. Plantas, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até mesmo brinquedos podem ser vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Para saber mais, acesse: saude.gov.br/combateaedes

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