LOC: No início do ano, Campo Grande estava em estado de emergência por causa dos altos números de casos de Dengue, Chikungunya e Zika. Para mudar a situação, foi necessário pôr na rua, vistoriando casas, dois mil agentes de saúde, cinco furgões e até drones. A Prefeitura chegou a montar um hospital de campanha. O Secretário de Saúde da capital, Ivandro Correa Fonseca, conta que 40 caminhões percorriam a cidade recolhendo entulho de casas e depósitos. Na guerra contra o mosquito, a prefeitura multou os donos dos imóveis onde eram encontrados criadouros. Mas em alguns casos, nem isso fez com que as pessoas mudassem o comportamento. Aí, segundo o secretário, foram necessárias medidas extremas.
TEC/SONORA: Ivandro Correa Fonseca, Secretário de Saúde de Campo Grande
“Houve aqui no município de Campo Grande várias prisões por Dengue. Por manterem garrafas abandonadas nas suas propriedades, por manterem o terreno sujo dentro das residências. Proprietários de ferros velhos foram presos e outros proprietários que não cumpriram com a legislação previamente estabelecida.”
LOC: Até outubro, foram registrados mais de 28 mil casos suspeitos de Dengue e 243 de Chikungunya em Campo Grande. Em todo o estado, foram confirmados 339 casos de Zika, sendo 258 na capital. Mariana de Souza é estudante de arquitetura, tem 21 anos e teve Dengue no ano passado. Ela fala dos enjoos que sentiu, da febre e das dores no corpo por aproximadamente uma semana. Depois de ter passado por tudo isso, ela faz um pedido aos demais moradores da cidade.
TEC/SONORA: Mariana de Souza, Estudante
“Eu queria alertar a população para que cuidem de suas residências, tirem a água que fica nas plantas, cuidar quando alguém tiver piscina em casa,cuida tudo certinho porque não é fácil, é perigoso.”
LOC: Vale lembrar que, a pessoa infectada fica, no mínimo, uma semana de cama, sem poder fazer praticamente nada, muito menos trabalhar. Para saber sobre as doenças e as formas de prevenção, acesse o site
saude.gov.br/combateaedes