BUERAREMA (BA): Cidade registra 545 casos prováveis de dengue

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REPÓRTER: Buerarema continua lutando para acabar com o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Até o momento, 545 notificações de dengue foram registradas na cidade, o que é um número alto, já que Buerarema tem pouco mais de 19 mil habitantes. Por esse motivo, o Ministério da Saúde declarou o município como prioritário no combate ao Aedes. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, Buararema está em oitavo lugar na lista de cidades baianas com o maior número de notificações da doença.  Para reverter esse quadro, quase oito mil agentes de endemia, junto aos agentes comunitários de saúde, estão mobilizados em todo o estado para ajudar a população a combater o mosquito.  A diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Bahia, Maria Aparecida Araújo, pede para que a população abra as portas de casa e colabore com o trabalho desses profissionais.

 

SONORAMaria Aparecida Araújo, diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Bahia.

 

“A gente pede que as famílias possam receber os agentes de combate às endemias. Eles vão devidamente credenciados. Eles vão fazer uma visita e olhar, na casa, onde estão os focos do vetor. Eles também fazem uma orientação sobre como você pode eliminar [os criadouros]”.

 

SONORA: Além da dengue, outras doenças preocupam os moradores de Buerarema. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até agora, são 218 casos de chikungunya e 186 casos de Zika sendo investigados. Por isso, além de receber os profissionais de combate ao Aedes aegypti, a recomendação é a de que você escolha um dia da semana para acabar com os possíveis criadouros do inseto dentro de casa, como lembra o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

 

SONORA: Marcelo Castro, ministro da Saúde

 

“Não se esqueça também de fazer a sua parte. Reserve 15 minutos por semana para fazer a ronda em casa e acabar com o mosquito Aedes aegypti. Envolva toda a família, amigos e vizinhos nessa luta. O mosquito não é mais forte que um país inteiro”.

 

REPÓRTER:  Para saber mais sobre como proteger a sua família e sobre as doenças que o mosquito acesse o site: combateaedes.saude.gov.br

 

Reportagem, Bruna Goularte

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