BRASÍLIA: Especialistas debatem as consequências de abrigos para crianças

As consequências psicológicas desse processo para crianças e adolescentes foram tema do workshop em Curitiba, organizado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

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REPÓRTER: Raciocínio abaixo da média, atraso escolar, depressão, pseudoautismo e insegurança são algumas das consequências para crianças e adolescentes que passam por abrigos, na avaliação de especialistas que trabalham nas redes de acolhimento em parceria com o Poder Judiciário.  As consequências psicológicas desse processo para crianças e adolescentes foram tema do workshop em Curitiba, organizado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para debater mudanças no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Conforme dados do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA), coordenado pela Corregedoria, no Brasil existem em torno de 46 mil crianças e adolescentes em situação de acolhimento, que vivem atualmente nas quase 4 mil entidades acolhedoras credenciadas junto ao Judiciário em todo o País. Conforme demonstra o cadastro de adoção, das crianças que vivem em abrigos, mais de 7 mil estão disponíveis para adoção e há mais de 40 mil pretendentes à espera de uma criança. O encaminhamento de crianças e adolescentes para famílias que possam cuidar delas até que retornem à família de origem ou sejam encaminhadas à adoção, as chamadas famílias acolhedoras, tem sido uma alternativa para assegurar que crianças pequenas recebam um tratamento individualizado.  

 
Com informações do CNJ, reportagem, Storni Jr. 

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