LOC.: Atualmente, o Brasil tem 13,3% de desempregados, ou seja, 13,8 milhões de pessoas que estão a procura de um trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Esta foi a maior taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde o início da série da pesquisa, em 2012. Quem dá mais detalhes sobre esse levantamento, é o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
TEC./SONORA: Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
"No Brasil nós temos 103,5 milhões de pessoas que estão ocupadas e que estão desocupadas. 13,3% desta força de trabalho são pessoas que estão desempregadas. Em relação ao trimestre passado este número está estável. Foi a primeira estabilidade que se observou desde que começou a crise. Agora quanto que representa, na verdade, este número de pessoas desempregadas no Brasil? Isto representa 13,8 milhões."
LOC.: Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, em dois anos, o Brasil perdeu 2,7 milhões de empregos com carteira assinada.
TEC./SONORA: Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
"O Brasil vem perdendo e perdeu 500 mil postos de trabalho com carteira assinada em relação ao trimestre passado e, em dois anos, o Brasil perdeu 2,7 milhões de empregos com carteira, ou seja, pessoas que estavam trabalhando, que tinham toda uma garantia trabalhista, hoje estão desempregadas ou estão trabalhando sem estas garantias."
LOC.: A pesquisa também apontou que o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.109 no trimestre de março a maio de 2017, registrando estabilidade frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2017, que era de R$ 2.102.
Reportagem, Cintia Moreira
