BRASIL: Shoppings e hipermercados podem abrir espaços de lazer gratuitos para crianças

Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que obriga shoppings e hipermercados a disponibilizarem, gratuitamente, espaços de lazer para crianças de até 7 anos de idade.

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

LOC.: Um dos problemas enfrentados por muitos pais na hora de fazer compras é não ter com quem deixar as crianças, já que nem sempre alguém está disponível para cuidar dos pequenos em casa. Alguns estabelecimentos até têm espaços para atender essa demanda, como brinquedotecas ou playgrounds. Mas, às vezes, custa muito caro e nem sempre sobra dinheiro para gastar com isso. A novidade, é que esse problema pode acabar.

É que tramita na Câmara dos Deputados, uma proposta que obriga shoppings e hipermercados a disponibilizarem espaços com brinquedos e áreas de lazer para as crianças de até 7 anos de idade se divertirem, sem que os pais tenham que pagar nada.

A pedagoga Endaira Diniz, de 30 anos, adorou a idéia. Ela é moradora de Vicente Pires, no Distrito Federal, e é mãe da pequenina Pérola, de três aninhos. Endaira acredita que a medida vai deixar os pais mais à vontade na hora de escolher os produtos que vão comprar.

TEC./SONORA: Endaira Diniz, pedagoga

“Enquanto você presta atenção em algum produto, a criança pode sair correndo de perto de você. Então a gente fica mais atento à criança do que realmente ao produto. Então se a gente tivesse essa disponibilidade seria mais prazeroso para os pais saírem com os filhos e fazer a compra, tranquilo, calmo.”

LOC.: De acordo com o texto da proposta, a cada grupo de dez crianças, pelo menos uma pessoa habilitada vai estar disponível para prestar assistência. Para Endaira, além do conforto aos pais, o bolso também agradece.

TEC./SONORA: Endaira Diniz, pedagoga

“As brinquedotecas são caríssimas. Então às vezes não compensa você deixar o seu filho para brincar 15 minutos e pagar 45 reais”

LOC.: A proposta foi aprovada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e ainda vai ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem, Marquezan Araújo
 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.