BRASIL: País subiu três posições em ranking de corrupção; Colocação pode prejudicar economia

BRASIL: País subiu três posições em ranking de corrupção; Colocação pode prejudicar economia

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Tempo do áudio – 2min08seg

REPÓRTER: O Brasil é o 69 no ranking de 175 países mais corruptos do mundo. A informação foi retirada do índice de percepção da corrupção, divulgado nesta quarta-feira pela organização Transparência Internacional. A nação subiu três lugares, em comparação ao ano passado, quando a lista era de 177 países. Apesar desta elevação no ranking, o índice brasileiro melhorou um ponto, indo de 42 para 43, em uma escala que vai de zero a cem, em que zero significa muito corrupto e cem, livre de corrupção. Isso significa que o país está menos corrupto. Mas, de acordo com os economistas, mesmo estando menos corrupto, a atual posição do Brasil é preocupante. O membro do Conselho Federal de Economia, Eduardo Costa, explica que o aumento no ranking pode prejudicar a economia e criar uma imagem negativa do país para os investidores internacionais.

SONORA: Economista – Eduardo Costa

"Um dos principais elementos que levam as empresas a optaram a investir em alguns países é justamente o ambiente institucional. Sem dúvida nenhuma, o aspecto da corrupção é bastante considerado. Então, o fato do Brasil está situado hoje na posição sexagésimo nono local no ranking internacional, com certeza isso depõe negativamente contra a imagem do país e de certa forma inibe os investimentos privados no nosso país."

REPÓRTER: Ainda segundo o índice, nenhum dos 175 países listados na pesquisa deste ano conseguiu estar livre da corrupção. A Dinamarca, mais uma vez, é o país com menos casos no setor público. Em segundo lugar está a Nova Zelândia, seguido por Finlândia, Suécia, Noruega e Suíça. Já os países mais corruptos são: Coréia do Norte e a Somália. O relatório é feito desde 1995 e é baseado em dados e pesquisas sobre corrupção fornecidos por diferentes instituições e analisados por especialistas. Para conferir o ranking completo, acesse: www.transparency.org

Reportagem, Victor Maciel

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