BOLSA FAMÍLIA: Câmara analisa novas condições para recebimento de benefício

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LOC.: Novas condições para o recebimento do Bolsa Família podem entrar em vigor no Brasil. É que a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que estabelece que, para receber o benefício, os pais ou responsáveis pelo estudante vão precisar comparecer, no mínimo, a uma reunião de pais e professores por semestre.
 
Os parlamentares da comissão concordaram com o parecer da relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, do Democratas tocantinense. De acordo com a deputada, a atitude de acompanhar as reuniões é essencial para a formação acadêmica do aluno.
 
TEC./SONORA: Professora Dorinha Seabra Rezende, deputada Federal (DEM-TO)
"Ao fazer isso, reconhece que, quando o pai vai à escola, ele mostra pro seu filho a importância da permanência na escola, ele acompanha seu filho, se apresenta para equipe pedagógica da escola como um parceiro no processo de aprendizagem."
 
LOC.: A deputada Professora Dorinha apresentou emenda ao projeto original, da deputada Geovania de Sá, to PSDB catarinense. De acordo com o texto original, o comparecimento às reuniões era obrigatório. Com a emenda da Deputada Professora Dorinha, a presença ficou fixada em pelo menos um encontro de pais e mestres por semestre. A deputada Geovania de Sá também é a favor das mudanças.
 
TEC./SONORA: Geovania de Sá, deputada Federal (PSDB-SC)
“É uma responsabilidade dos pais com a qualidade do que os filhos estão aprendendo. Acho que isso já começa a fazer uma mudança cultural muito grande na vida dessas famílias que dependem desse programa."
 
LOC.: Antes de se tornar regra, a proposta que muda as condições para o recebimento do Bolsa Família ainda vai passar pela análise de três Comissões da Câmara. Se ela for aprovada, pode seguir diretamente para o Senado, sem passar pelo plenário da Casa.
 
Atualmente, para que uma família receba o Bolsa Família, ela precisa fazer o exame pré-natal do bebê, realizar acompanhamento nutricional e de saúde da criança e precisa, também, que os filhos de até 15 anos tenham de freqüência de 85% nas escolas. Já as os estudantes que têm entre 16 e 17 anos precisam de pelo menos 75% de freqüência. Se as novas regras forem aprovadas na Câmara, os pais também precisarão incluir à rotina as reuniões de pais e mestres.

 

Reportagem, Bruna Goularte

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