BOA VISTA (RR): Capital deve ter 98 mil residências vistoriadas no combate ao Aedes

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REPÓRTER: O combate ao Aedes aegypti em Boa Vista vai ser intensificado para que 148 mil imóveis de toda a cidade sejam vistoriados. Até agora, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 50 mil imóveis já foram visitados. A meta da prefeitura é fiscalizar o total de casas e prédios até abril. A ação conta com 90 agentes comunitários e de saúde, apoiados por militares. Sabrina Queiroz, 20 anos, mora em Santa Tereza e, desde que a mãe contraiu dengue, toma cuidados constantes em casa, como limpeza de recipientes e descarte de lixo. Mas se preocupa com a falta de cuidado na rotina dos vizinhos.
 
SONORA: Caixa – Sabrina Queiroz
 
“Sempre tem aqueles que não se importam muito, que não vêem, mas sempre tem que dar aquela importância porque vai beneficiar a própria pessoa ”
 
REPÓRTER: Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, mil e 300 casos de Zika, 90 de chikungunya e 20 de dengue foram notificados no início deste ano. Vinte e duas gestantes estão sendo monitoradas por suspeita do Zika e um caso de microcefalia está sendo investigado. A secretária adjunta de saúde de Boa Vista, Débora Maia, enfatiza a importância receber os agentes em casa.
 
SONORA: Débora Maia- Secretária adjunta municipal de saúde
 
“A gente pede que a população receba e abra os portões para os nossos agentes de endemia, que vão previamente se identificar e utilizem das informações que eles mesmos vão dar.”
 
REPÓRTER: Para ajudar no combate ao mosquito, a população pode fazer o download do aplicativo para smartphone “Aedes na mira RR”, disponível para Android. O dispositivo permite denunciar onde há possíveis criadouros do mosquito. A recomendação do Ministério da Saúde é que, cada família reserve 15 minutos por semana para combater o Aedes Aegipty. A dica é acabar com possíveis focos do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger é impedindo o nascimento do vetor, como ressalta o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.  
 
 
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
 
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação de todos é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Raphael Costa

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