BELO HORIZONTE (MG): Distribuição de material educativo e mutirões do combate ao Aedes aumentam na capital

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REPÓRTER: Belo Horizonte aumentou o número de material educativo de combate ao Aedes aegypti que é distribuído na cidade. Além disso, mutirões de limpeza e retirada de entulhos estão sendo realizados nos 487 bairros de Belo Horizonte. As ações da prefeitura têm objetivo de conscientizar a população para os perigos do Aedes, mosquito que transmite a dengue, chikungunya e o Zika, em todos os bairros. Lidiane Pereira trabalha em Belmonte, bairro que fica na região nordeste de BH, que sofre com alta infestação do mosquito. Ela conta que, a visita dos agentes do combate ao Aedes é importante e esclarecedora.

SONORA: farmacêutica, Lidiane Alves Pereira

“Aqui na drogaria, os agentes de saúde que veio informando, para fazer todas as coletas de materiais que poderiam ser reservatórios de água, olharam todos os prontos críticos. Sempre está passando também carro com alto falante, passando informativo. Eles tentam passar de um jeito mais claro possível para a população. Está fazendo um trabalho bem informativo. Achei bem válido.”

REPÓRTER: Jéssica Santos mora no Paulo VI, outra localidade de Belo Horizonte com alta infestação do Aedes. Ela ressalta que, em casa não tem focos do mosquito e sente mais segura, pois os agentes estão visitando toda a vizinhança.

SONORA: balconista, Jéssica Aparecida Coelho Santos

“Eles foram lá para ver se tinha foco da dengue, só que, graças à Deus, não encontraram não.Ter a consciência que tem que fazer a limpeza, cada um de nós tem que tomar a providência. Se eu fizer e o meu vizinho não fizer, não adianta.”

REPÓRTER: Além de Paulo VI e Belmonte, Novo Horizonte também está entre os bairros com grande infestação do Aedes na capital. A técnica do Controle de Zoonose de Belo Horizonte, Ana Carolina Rabelo, pede aos moradores da cidade para que facilitem a entrada dos agentes de saúde em casa.

SONORA: técnica do controle de zoonose da prefeitura de Belo Horizonte, Ana Carolina Rabelo

“É importante que cada morador contribua esse combate ao vetor, receba os agentes de combate a endemias em sua residência com objetivo, tanto de orientação quanto de eliminação de possíveis focos do mosquito. Dessa forma cada um protege a saúde de sua família e também de seus vizinhos.”

REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que, cada família dedique 15 minutos por semana para combater o Aedes em casa. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica que, a única forma de proteção contra a dengue, chikungunya e Zika é impedir que o Aedes nasça.

SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: É fundamental a participação de toda a população no combate ao Aedes aegypti. Para solicitar a limpeza de casas fechadas ou de terrenos baldios, ligue para o 156 e peça a visita dos agentes comunitários de saúde. Saiba mais na internet no endereço combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Karina Chagas

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