REPÓRTER: No combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus Zika, Belém já tem mais de 245 mil imóveis vistoriados, segundo dados da secretaria municipal de Saúde. O objetivo é visitar os cerca de 570 mil, registrados na cidade. Nas ruas da capital paraense, mais de 850 agentes comunitários de endemias e 1500 agentes comunitários de saúde, fazem mutirões diários de vistoria de imóveis e para orientar a população a se prevenir contra o mosquito. A estratégia de combate ao Aedes também conta com o apoio de 140 militares para eliminar os focos do mosquito. Segundo a secretaria municipal de Saúde, os bairros com maior índice de infestação do mosquito são: Marco, Pedreira e Guamá. Márcio Souza é auxiliar de contabilidade e morador de Marco. Ele conta que já teve a casa vistoriada pelos agentes.
SONORA: Auxiliar de contabilidade, Marcio Souza
“É muito importante em questão para a gente saber de que forma estão sendo armazenados os recipientes que possam está acumulando água, para evitar a proliferação do mosquito.”
REPÓRTER: Na luta contra o Aedes, Belém tem à disposição três carros fumacês e equipamentos de borrifação. O secretário municipal de Saúde de Belém, Sérgio de Amorim, faz um apelo à população para que colabore com os agentes de saúde.
SONORA: Secretário Municipal de Saúde de Belém, Sérgio de Amorim
"Estou aqui para fazer um apelo para que vocês deixem entrar em suas residências os nossos agentes comunitários de endemias. Eles estão nas ruas para que possam fazer o combate ao mosquito Aedes aegypti. É muito importante a participação de vocês autorizando a entrada dos nossos agentes em suas residências, para que eles possam localizar possíveis focos e com isso fazer o bloqueio, para que a gente não tenha a proliferação das doenças dengue, chikungunya e Zika.”
REPÓRTER: Além do trabalho nas ruas, a mobilização contra o mosquito também é feita em escolas públicas e particulares, para orientar crianças e jovens para que eles também sejam multiplicadores de informação. Segundo a prefeitura, essa ação educativa deve atingir mais de 20 mil alunos de 30 unidades educacionais de Belém. Para eliminar possíveis focos do mosquito dentro de casa, bastam 15 minutos por semana. A recomendação é do Ministério da Saúde. Como não há remédios, nem vacinas para o tratamento dessas doenças, é importante que todos colaborem para acabar com o Aedes, como explica o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
“Como nós não temos vacina, nós só temos um caminho a trilhar: é eliminar o mosquito para que ele não transmita nem a dengue, nem a chikungunya e nem o vírus Zika.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Marquezan Araújo
