Data de publicação: 09 de Dezembro de 2015, 12:06h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:30h
REPÓRTER: A dona de casa Regina Santos, nome fictício da personagem, contou que foi agredida fisicamente pelo companheiro. Mesmo sendo ameaçada, resolveu enfrentar o problema e continuar a vida.
SONORA: Dona de casa Regina Santos.
“No começo era assim, a gente caminhando de mãos dadas, era aquele apertão na mão, aquele repuxão, eu já cheguei a tomar tapa na cara, um dia ele me ameaça assim, não só em bater, mas ele ia me perseguir se eu terminasse, eu tive que enfrentar, enfrentar não a ele, mas enfrentar a eu mesma, ter coragem pra continuar a vida.”
REPÓRTER: No ultimo dia 5, sábado, ocorreu o encerramento da programação da 3ª fase da campanha Paz: Nossa Justa causa, realizada pelo tribunal de Justiça do Pará em parceria com outras instituições. A ação de cidadania ocorreu na Escola Estadual Tenoné, em Belém onde centenas de pessoas puderam tirar gratuitamente carteira de trabalho, emissão de certidão de nascimento, cadastramento de meia passagem, entre outros serviços. A segunda fase da campanha “Paz, nossa justa causa”, no TJPA, foi realizada em agosto deste ano. Na ocasião, a programação incluiu o lançamento da Patrulha Maria da Penha. De acordo com a coordenadora estadual de Mulheres em Situação de Violência Doméstica do Judiciário paraense, desembargadora Vera Araújo, a violência contra as mulheres pode ter várias formas e às vezes não deixa sinais visíveis. A desembargadora Vera Araujo ressalta que as pessoas precisam ter mais esclarecimentos, principalmente as mulheres para que elas possam denunciar,
SONORA: Desembargadora Vera Araújo.
“Para que as pessoas tenham maior esclarecimento, principalmente as mulheres, para que elas saibam que elas podem denunciar e todas as pessoas que tomarem conhecimento da violência, não só a vítima, qualquer uma pessoa, pode fazer a ocorrência policial”.
REPÓRTER: A 1ª fase campanha Paz: Nossa Justa causa ocorreu em março deste ano, por ocasião da Semana da Mulher realizada pelo Judiciário estadual. Em todo o Estado, tramitam cerca de dezoito mil processos que envolvem os mais diversos tipos de crimes contra a mulher. A 4ª etapa da campanha já está sendo trabalhada, e deverá ocorrer em março de 2016.
Reportagem, Storni Jr.
