Data de publicação: 23 de Março de 2016, 09:31h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: O Ministério da Saúde liberou, no início deste mês, quatro milhões e oitocentos mil reais para custear testes rápidos de gravidez no sistema público de saúde em todo o país. Desse valor, o estado da Bahia recebeu trezentos e cinqüenta e dois mil e setecentos reais. O dinheiro pago em parcela única foi distribuído com o objetivo de verificar o mais rápido possível se o feto foi contaminado pelo vírus Zika, que causa microcefalia em bebês. A capital Salvador recebeu 158 notificações de microcefalia, desses, a contaminação pelo vírus zika é investigada em 90 casos. De acordo com o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, cerca de cinqüenta por cento das mulheres começa o pré-natal a partir da décima segunda semana de gestação. Para ele, a detecção rápida da gravidez tem muitas utilidades.
SONORA: Secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame
“Isso favorece o desenvolvimento da gestação, o cuidado da gestante durante esse período. E, agora, em tempos de zika, cria uma condição a mais de proteção para a mulher. Sabendo que está grávida ela vai tomar as medidas e precauções o m ai rápido porssível, usando roupas cumpridas, calça cumprida, sapato fechado. Enfim, se proteger do mosquito”.
REPÓRTER: Também serão oferecidos testes rápidos de HIV e sífilis à mulher e ao parceiro dela. Mulheres de todas as idades que apresentem atraso menstrual igual ou superior a sete dias podem fazer o teste em qualquer uma das Unidades Básicas de Saúde do país. A ideia é que os profissionais de saúde acompanhem a gravidez desde os primeiros dias de gestação. E, por meio do pré-natal, orientar sobre o planejamento reprodutivo, identificar gestações de risco e infecções sexualmente transmissíveis. No último dia dezesseis, o Governo Federal já havia liberado dez milhões e novecentos mil reais para os estados com o objetivo de acelerar a conclusão dos exames para detectar o vírus zika no feto. O vírus zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também provoca dengue, e febre chikungunya.
Para acompanhar o controle do mosquito e ações de combate, acesse combateaedes.saude.gov.br
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