BAHIA: Casos de Zika, Dengue e Chikungunya preocupam autoridades

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LOC: Incertezas, dúvidas, apoio e troca de experiências em um momento difícil. Esses foram alguns dos motivos que levaram Maria Joana Damásia, 35 anos, moradora de Salvador, a criar a ONG “Abraço a Microcefalia”. A iniciativa veio em dezembro de 2015, quando a filha de Maria nasceu com a doença que dá nome a organização. A “Abraço a Microcefalia” tem hoje 130 famílias cadastradas. Segundo Maria Joana, a ONG tem como objetivo se tornar uma referência na reabilitação, acolhimento e apoio às famílias na mesma situação.
A filha de Maria nasceu com microcefalia por conta de uma infecção por Zika durante a gravidez. A criadora e presidente da ONG conta que teve a doença em maio de 2015, detalha o que sentiu e como descobriu a má formação da criança.

TEC/SONORA: Maria Joana Damásia, criadora da ONG “Abraço a Microcefalia”.

“Foi até sutil a Zika que eu tive, porque foram algumas manchas que eu tive no corpo, um pouco de febre, mas não deixei de trabalhar nem de fazer nada, levei minha vida normal. Ninguém ventilou a possibilidade da Zika passar pela placenta e atingir o bebê, então segui a minha gravidez de forma tranquila. No segundo ultrassom morfológico foi que nós conseguimos constatar que a cabeça estava reduzida, não estava crescendo de acordo com a curva.”

LOC: Em 2017, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, até o último levantamento foram registrados mais de 600 casos suspeitos da doença. Além disso, mais de três mil casos de Dengue e outros dois mil de Chikungunya também foram registrados. Para a coordenadora da direção de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Márcia São Pedro, a falta de conscientização da população ainda é a principal dificuldade no combate ao mosquito que transmite Zika, Chikungunya e Dengue.

TEC/SONORA: Márcia São Pedro, coordenadora da vigilância epidemiológica da Bahia.

“A gente pede que todos fiquem atentos. O combate ao mosquito não é só da Saúde, mas é uma ação de todos. Então nós precisamos ficar atentos para não acumularmos lixo, pneus, vasilhames e para que a gente faça sempre a limpeza.”

LOC: Mais de oito mil agentes trabalham em todo o estado nas ruas, realizando visitas às casas e informando a população sobre os métodos de prevenção. Para saber mais sobre os sintomas das três doenças acesse: saude.gov.br/combateaedes.
 

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