Data de publicação: 29 de Novembro de 2016, 17:05h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: A presença do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, em Aracruz, nos últimos meses, elevou os números de pessoas infectadas. Até agora, foram registrados mais de dois mil e 200 casos suspeitos de Dengue, 62 do vírus Zika e 30 de Chikungunya. De nove casos suspeitos de microcefalia, que é causada pelo Zika e provoca malformações nas cabeças de bebês, seis foram confirmados em Aracruz. Para diminuir a quantidade de criadouros do mosquito, a secretaria de Saúde pôs na rua agentes de saúde com o objetivo de orientar a população sobre os cuidados necessários nos imóveis. E é justamente nas visitas aos imóveis que está a principal dificuldade no combate, como explica Gabriela Maria Seidel, Gerente de Vigilância em Saúde.
TEC/SONORA: Gabriela Maria Seidel - Gerente de Vigilância em Saúde
“A gente tem um índice de pendência muito alto, que gira em torno de 40%. Então, são muitos imóveis fechados. Por mais que todos os 60% você faça com 100% de eficiência, os 40 que ficaram fechados podem estragar todo o serviço.”
LOC: Gabriela revelou também que o último levantamento feito pela Secretaria apontou um crescimento na quantidade de focos do mosquito no município. Em 2016, foram registrados mais de dois mil e 200 casos suspeitos de Dengue, 62 do Zika e 30 de Chikungunya. De nove casos suspeitos de microcefalia, doença relacionada ao Zika, seis foram confirmados em Aracruz. A agente de endemias da cidade, Maria José dos Santos, 46 anos, revela onde os focos estão sendo encontrados e o motivo.
SONORA: Maria José dos Santos, Agente de Endemias de Aracruz
“Aqui, nós temos encontrado mais em caixas d’água. Caixas d’água elevadas, caixas d’água no chão. Porque devido às chuvas e também ao racionamento de água, o pessoal armazenou muita água nos reservatórios baixos. Aí deu muito foco.”
LOC: Com a chegada do Verão, as condições de reprodução do mosquito se tornam ideais. Com chuvas e altas temperaturas os cuidados precisam ser redobrados. Outras informações podem ser obtidas em saúde.gov.br/combateaedes.
