Data de publicação: 05 de Maio de 2017, 21:22h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, é o segundo município mais populoso do Estado do Pará. É também o segundo maior no registro de casos da Tuberculose, com 278 doentes em 2016. A cidade só perde para a capital Belém, que teve mais de 1.200 casos registrados no ano passado. Em Ananindeua, a taxa de cura é de 75%, mas cerca de 8% dos pacientes com Tuberculose abandonam o tratamento, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.
A cura da doença é demorada, no mínimo seis meses. Muitos pacientes desistem do tratamento no segundo mês. Para a gestora do Programa de Tuberculose de Ananindeua, Glaucilene Lopes, o incentivo de familiares é fundamental no controle da Tuberculose.
TEC/SONORA: Glaucilene Lopes, gestora do Programa de Tuberculose de Ananindeua.
“É importante que o profissional da saúde, o enfermeiro, o psicólogo, chame essa família e converse e explique a situação e faça com que a família venha ajudar neste processo. A partir do momento que você tem a família ajudando, você se sente mais forte. Isso para qualquer doença, qualquer agravo.”
LOC: Ela relata a importância de convencer o paciente a realizar completamente o tratamento.
TEC/SONORA: Celene Mendes, assistente social.
“O primeiro passo é explicar para ele com detalhe todo esse processo do tratamento. Isso é muito importante para o profissional que atende, seja o ACS (assistente social), enfermeiro, médico e deixar bem claro para o paciente: Você vai se sentir bem, você vai ficar bem, mas não estará curado. Porque a medicação fecha esse ciclo. Se você não completar o ciclo, o bacilo ainda estará lá.”
LOC: O tratamento da Tuberculose é feito pelo Sistema Único de Saúde e tem cura, se feito por completo. Aos sentir os primeiros sintomas da doença, como tosse por mais de três semanas, procure a unidade de saúde mais próxima de sua residência. Pode ser Tuberculose. Para saber mais sobre a doença e o tratamento, acesse saude.gov.br.