AMAZONAS: Municípios de fronteiras devem ficar atentos para mosquito da Dengue

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LOC: O estado do Amazonas está em situação de alerta para infestação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, segundo o Levantamento feito pelo Ministério da Saúde. Alguns fatores como acúmulo de lixo e armazenamento de água improvisado levam a esse cenário. Algumas ações já estão sendo intensificadas em todo o estado, já que, o verão está próximo e, é quando o mosquito mais se multiplica. Mas, há um problema de difícil solução para o poder público: os municípios de fronteiras. A Coordenadora do Grupo Técnico de Integração do estado, Raquel Tapajós, explica qual é a questão.
 
SONORA: Raquel Tapajós, Raquel Tapajós, Coordenadora do Grupo Técnico de Integração.
 
“Porque na verdade nós temos governabilidades dentro do nosso território geográfico. O modelo assistencial e de gestão, em outro país eles são de certa forma diferenciados. A gente já vem ao longo de muitos anos trabalhando algumas pactuações. Mas a partir do momento em que excede o limite geográfico a gente perde um pouco da governabilidade, em relação a gestão e a assistência, porque de fato o outro território tem um fluxo intenso de pessoas indo vindo.”
 
LOC: Diante deste quadro complicado para a ação do poder público nas regiões de fronteira, o papel da população no combate ao mosquito se torna fundamental. Individualmente, ou em mutirões, todos devem se empenhar na eliminação de tudo o que possa juntar água parada. O Ministério da Saúde orienta que, 15 minutos de vistoria por semana são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. A Coordenadora, Raquel, faz o alerta e dá um recado muito importante para a população.
 
SONORA: Raquel Tapajós, Raquel Tapajós, Coordenadora do Grupo Técnico de Integração.
 
“A gente no meio desse trabalho todo, o que mais nos importa é a consciência da população no sentido de evitar a formação de criadouros, pra que a gente evite a circulação desses mosquitos. A gente tem um mosquito que transmite várias doenças em que nós ainda temos grandes limitações em relação ao diagnóstico e ao tratamento delas, só conseguimos tratar, hoje, dos sintomas. Então, a gente precisa da consciência da população no sentido de evitar a formação dos criadouros e da proliferação do mosquito pra que a gente possa se proteger desses agravos. Que cada vez mais tem trazido notícias inusitadas e de consequências que eles podem trazer para a população humana. ”
 
LOC: Não fique de fora desta luta contra o mosquito. A melhor forma de combater é com a eliminação de focos. Vamos separar 15 minutos por semana para vistoriar possíveis focos do mosquito. Vamos acabar de vez com a proliferação dele. Saiba mais sobre como combater o transmissor, na internet, no endereçocombateaedes.saude.gov.br 

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