Data de publicação: 31 de Março de 2017, 02:15h, atualizado em 30 de Março de 2017, 13:02h
O déficit da Previdência se desenvolve na medida em que diminui a arrecadação dos recursos utilizados para pagar aposentadorias e pensões
LOC: Vinte e três Unidades da Federação estão operando com a Previdência no vermelho. As informações são de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, que analisou os períodos de 2006 a 2015. Amazonas está com déficit menor que 6,5%.
Apesar de baixo, o número não deixa o estado fora dessa lista. Por isso, pensando em melhorar a situação geral do país, o Deputado Federal Pauderney Avelino (DEM-AM), defende modificações nas regras previdenciárias atuais para garantir que os aposentados e pensionistas dos próximos anos recebam esses benefícios.
TEC/SONORA: Pauderney Avelino, Deputado Federal (DEM-AM).
“A reforma é necessária. Nós precisamos fazê-la para dar condições que as próximas gerações possam ter honrado o contrato que a geração atual está fazendo para o futuro. Nós entendemos que, se não houver uma reforma quebra o Estado e não teremos as condições de o Estado pagar, nem aposentados e nem pensionistas. E isso é o pior dos mundos.”
LOC: O déficit da Previdência se desenvolve na medida em que diminui a arrecadação dos recursos utilizados para pagar aposentadorias e pensões. Este ano, o prejuízo da Previdência pode chegar a R$ 181 bilhões, segundo projeção da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda.
O economista do Departamento de Assuntos Fiscais e sociais do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima, entende que, como o brasileiro está vivendo mais, a necessidade de mudanças nas regras do setor é uma realidade. Para Arnaldo, essas alterações vão garantir não só aposentadorias, mas também investimentos em outras áreas fundamentais para o desenvolvimento social.
TEC/SONORA: Arnaldo Lima, economista do Departamento de Assuntos Fiscais e sociais do Ministério do Planejamento
“A população está envelhecendo cada vez mais e necessariamente teremos que alocar mais recursos especialmente em saúde. E a Reforma da Previdência é o pilar para o melhor planejamento. O que a gente pensa é que, com a Reforma da Previdência nós vamos ter uma eficiência locativa. Poderemos investir mais em saúde e educação, especialmente na primeira infância, para que no futuro ele tenha condições melhores de inclusão previdenciária. Então a não Reforma não é uma opção e não reforma seria transferir uma responsabilidade para os nossos filhos e netos, e não é isso o que a gente quer fazer.”
LOC: Adotar uma idade mínima para tempo de contribuição e equiparar esse tempo para homens e mulheres estão entre as medidas previstas nas novas regras propostas. Quem já é aposentado ou recebe pensão não vai ser afetado pela reforma. Ou seja, essas pessoas não vão ter nenhuma mudança no valor dos benefícios.
Reportagem, Marquezan Araújo
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