Data de publicação: 27 de Fevereiro de 2016, 09:42h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias, bombeiros e militares das Forças Armadas estão trabalhando juntos no combate ao Aedes aegypti, no Amapá. Até o momento, mais de 404 mil imóveis já foram vistoriados em 16 municípios. As visitas são realizadas por agentes comunitários de saúde e endemias, com ajuda dos militares das Forças Armadas e profissionais da Defesa Civil, com objetivo de instruir a população a combater o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika. O fisioterapeuta, Luiz Barbosa mora em Macapá, e já teve a visita dos agentes. Ele conta que, a inspeção foi realizada em detalhes dentro de casa e, que ainda levou os agentes a um terreno baldio na rua, que provavelmente, tenha criadouros do Aedes.
SONORA: fisioterapeuta - Luiz Gil da Silva Barbosa
“Entrou justamente um militar, um bombeiro, e um pessoal da prefeitura que estava fazendo a coleta, verificando se tinha focos. Perguntaram se tinha plantas, essas coisas, e ele olhou e verificou todo o quintal. Para evitar a reprodução do mosquito, as doenças que são transmitidas pelo mosquito e os cuidados que nós devemos ter. É essencial para conscientizar a população. É importante sim. Inclusive eu levei eles lá, porque tinha um terreno baldio perto de casa.”
REPÓRTER: Já para a agente penitenciária, Maria Santos, revela que tem receio das doenças transmitidas pelo Aedes. Ela acredita que a visita dos agentes de combate ao mosquito é importante para alertar toda a população do estado.
SONORA: agente penitenciária, Maria Gisleide Santos
“Eu acho importante acontecer especialmente para chamar a atenção de quem está relapso com os seus quintais para verificar, porque não adianta eu estar e o meu vizinho não. Que aí eu tenho todo o cuidado lá em casa e a minha mãe está doente porque, provavelmente deve ter algum foco próximo.”
REPÓRTER: Os municípios de Oiapoque e Pedra Branca, também estão entre as localidades com maiores números de casos de doenças transmitidas pelo Aedes, no Amapá. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde. Na luta para livrar o Amapá da dengue, chikungunya e do Zika é preciso que a população se mobilize e abra as portas das casas para as equipes de combate, como pede a secretária de saúde, Renilda da Costa.
SONORA: secretária de saúde - Renilda Nascimento da Costa
“A gente chama a atenção de cada morador para que não recuse o atendimento de cada agente de endemias, de cada voluntário do Exército, da Marinha, que têm batido em suas casas, para que adentre, afim de fazerem a inspeção em busca de possíveis focos do mosquito. É uma batalha que tem que ser abraçada por todos e a população tem um papel imprescindível quando abre suas casas ao agente que tem toda a capacitação para identificar e também eliminar todos os focos do mosquito Aedes.”
REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o mosquito nasça. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, chama a atenção para a necessidade de uma rotina de combate ao mosquito.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, a população deve ficar atenta no momento da visita os agentes comunitários de saúde vão estar devidamente identificados. Saiba mais na internet, no endereço: combateaedes.saude.
Reportagem, Karina Chagas
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