AMAPÁ: Deputado defende mais investimentos para o Porto de Santana

O Porto de Santana é uma forma de tornar o Brasil mais competitivo no mercado mundial

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LOC.: Por sua posição privilegiada, o Porto de Santana (AP) é considerado uma das principais rotas marítimas de navegação. Com construção iniciada na década de 80, o Porto tinha a finalidade de atender às demandas fluviais transportadas para o Amapá e para a Ilha de Marajó, no Pará. Atualmente, ele já faz conexões com outros continentes, devido à proximidade com os Estados Unidos e a União Europeia, por exemplo, encurtando a distância entre os países.

O deputado Federal pelo PSD do Amapá Marcos Reategui defende que mais investimentos sejam feitos no local. Para ele, o Porto de Santana é um dos principais caminhos para o escoamento da produção de grãos.

TEC./SONORA:
Marcos Reategui , deputado Federal (PSD – AP)
“Nós estamos na linha do Equador e, portanto, mais próximos dos grandes mercados consumidores mundiais.”

LOC.: O deputado explica que a plantação de grãos teve início na região Sul do país e logo depois partiu em direção ao Norte. Hoje, a plantação se concentra na região Centro-Oeste. O deputado argumenta que se a produção saísse diretamente do Porto de Santana para os locais que escoam a produção, como Santos (SP) e Paranaguá (PR), a logística seria mais adequada e mais barata.

TEC./SONORA:
Marcos Reategui, deputado Federal (PSD – AP)
“Veja que além de serem mil e cem quilômetros mais próximos, metade dessa distância hoje pode ser percorrida via caminhos fluviais da Amazônia, que são muito mais baratos. Soma-se a isso o fato de que quando nós nos direcionamos do local de produção para Macapá ou para Santana, nós estamos indo já na direção dos mercados consumidores.”

LOC.: Para o deputado, essa é uma forma de tornar o Brasil mais competitivo no mercado mundial, com economia no valor dos transportes dos grãos de até 60%. A primeira exportação de soja via Porto de Santana foi em setembro do ano passado. A embarcação levou aproximadamente 25 mil toneladas do grão para a Holanda.

Reportagem, Jalila Arabi.

 

 

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