REPÓRTER: Alegre está na lista do Ministério da Saúde dos municípios que devem priorizar o combate ao Aedes aegypti. O mosquito é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Ciente do problema, a cidade já toma providências para mudar o quadro. São quase 90 agentes de saúde e endemias que realizam vistorias aos aproximadamente 15 mil imóveis do município, para eliminar possíveis focos do mosquito. Eles também informam a população sobre as formas de se prevenir e sobre os cuidados necessários no dia a dia. Para fortalecer e aumentar o alcance dessas ações, a secretaria de Saúde do município conta com o apoio das demais secretarias e do Tiro de Guerra da cidade. Mesmo com grande movimentação do poder público, o empenho e cooperação da população são fundamentais, como lembra a coordenadora da Vigilância Ambiental de Alegre, Maria da Penha.
SONORA: Maria da Penha, coordenadora da vigilância ambiental
“Que recebam em suas residências os agentes de endemias, que através deles a família pode saber de um foco que não tinha conhecimento. E, recebendo as orientações, depois o próprio morador [pode] continuar fazendo a vistoria semanalmente”.
REPÓRTER: Em Alegre, Vila do Sul é apontado pela prefeitura como o ponto mais crítico no combate ao Aedes, por causa da grande quantidade de casos registrados e de focos encontrados na região. A luta contra o mosquito está acontecendo desde o começo deste ano, quando, em um momento mais crítico, foi preciso usar carros fumacê para ampliar o modo de se combater o Aedes. Até o momento, a cidade registra 700 casos suspeitos de dengue. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, CláudioMaierovitch, lembra qual a maneira mais eficiente de se proteger das três doenças transmitidas pelo mosquito.
SONORA: Cláudio Maierovitch – diretor de vigilância das doenças transmissíveis
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
REPÓRTER: Os moradores de Alegre que tiverem dúvidas ou denúncias de possíveis criadouros do Aedes podem ligar para o número 3552-4405, que é o telefone é da Vigilância Ambiental da cidade. Para mais informações sobre dengue, chikungunya e Zika acesse o site:
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Raphael Costa
