Data de publicação: 24 de Janeiro de 2017, 00:15h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: O começo do ano traz uma preocupação significativa para as autoridades de saúde e para a população de Água Boa: a grande quantidade do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya encontrada na cidade. Em 2016, foram registrados mais de 950 casos suspeitos de Zika, mais de 750 de Dengue e quinze de Chikungunya. Segundo coordenador de vigilância em saúde da cidade, Matheus dos Santos, o que mais dificulta o combate ao mosquito em Água Boa é o mesmo problema de outras milhares de cidades brasileiras.
TEC./SONORA: Matheus dos Santos, Coordenador de Vigilância em Saúde
“O que dificulta, ao meu ver, é a questão da falta de responsabilidade da população. Porque assim, eles conhecem os problemas das doenças, mas não tem o hábito da responsabilidade. De procurar em volta e dentro da residência possíveis criadouros.”
LOC.: A técnica em enfermagem, Maria da Silva , 58 anos, foi uma das vítimas dos descuidos de alguns moradores. Em fevereiro do ano passado ela teve Dengue.
TEC./SONORA: Técnica em enfermagem, Maria da Silva
“Eu senti muita febre, muita dor no corpo. Eu tive aquelas erupções, fiquei toda empolada, vermelha, com muita coceira, pinicava muito. Muita febre, dor nos olhos. Não conseguia firmar a vista. E não tinha vontade de comer, só de beber água.”
LOC.: Ao todo, Água Boa conta com cerca de 75 agentes de saúde e de combate a endemias que visitam casas e outros imóveis. Para que a Chikungunya, Dengue e Zika não se tornem epidemias, todos devem fazer a sua parte mantendo a casa e o ambiente de trabalho livre dos focos do transmissor. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
