AEDES AEGYPTI: A origem e os cuidados para combatê-lo

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REPÓRTER: O nome dele pode até ser complicado, mas hoje em dia é difícil achar alguém que nunca tenha ouvido falar do Aedes aegypti. É um mosquito pequeno, silencioso, que vive em média um mês e tem uma enorme capacidade de se adaptar ao meio ambiente. Um inseto capaz de transmitir três doenças: dengue, febre chikungunya e vírus Zika.

Mas, afinal, de onde vem o Aedes aegypti? Cientificamente, ele foi descrito pela primeira vez em 1762, mas sua origem é anterior a isso. Ele veio do Egito, no Norte da África, e se espalhou pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16. No Brasil, os primeiros relatos de dengue são do século 19, em Curitiba, e do começo do século 20, em Niterói.

Uma outra característica desse inseto é que ele é um mosquito doméstico, que gosta de conviver com os seres humanos. Ele, inclusive, prefere o nosso sangue ao sangue de outros animais.

Por isso, é preciso ter muito cuidado para evitar que o Aedes nasça. A fêmea gosta de depositar seus ovos nas paredes dos lugares que têm água parada. Eles podem ficar nesses lugares por até um ano. Com as chuvas, eles brotam em apenas 10 minutos de contato com a água.

Então, a recomendação de se evitar deixar recipientes com água parada não é um exagero. Os criadouros do mosquito são, principalmente, pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas de água, calhas, tonéis, latões, cisternas, piscinas, tampinhas de garrafas e até bebedouros de animais.

Vamos combater juntos o mosquito? Não custa nada. Dez minutos por semana são suficientes para fazer uma vistoria em casa e verificar a existência de focos. Se encontrar, já sabe: elimine, fazendo a limpeza com água, bucha e sabão. A luta contra o Aedes é de todos nós.

Para saber mais, acesse: combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Isadora Grespan

 

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