Data de publicação: 01 de Abril de 2015, 02:01h, atualizado em 31 de Março de 2015, 17:13h
A equipe do Into está em Rio Branco para atender pessoas que necessitam de reconstrução de ligamento ou de uma prótese na articulação do joelho desgastada por doenças, como artrite e artrose
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REPÓRTER: Durante toda esta semana, 30 pacientes com problemas nos joelhos estão sendo atendidos em mais um mutirão de cirurgia do Into, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Desta vez, a equipe do Into está em Rio Branco, capital do Acre, para atender pessoas que necessitam de reconstrução de ligamento ou de uma prótese na articulação do joelho desgastada por doenças, como artrite e artrose. A aposentada, Francisca de Almeida, por exemplo, conta que essa é a segunda vez que ela é atendida pela equipe do mutirão de cirurgia do Into:
SONORA: aposentada – Francisca de Almeida
“O problema é artrose e sinto muita dor, fiz do joelho esquerdo e melhorei de 80 a 90% e agora vou fazer do segundo joelho que também dói muito e espero também melhorar bastante; e a vantagem que acho quando vem esse mutirão e a gente faz aqui no Acre é que não precisa a gente viajar porque a gente viajando se torna pior porque em casa a gente está com a família. É muito melhor a gente fazer assim e se recuperar em casa porque a gente está com a família.”
REPÓRTER: O mutirão de cirurgia de joelho, realizado em Rio Branco, faz parte do Projeto Suporte do Into que leva, aos estados, profissionais especializados para promover cirurgias em locais com baixa oferta de serviços nas áreas de traumatologia e ortopedia. De acordo com o coordenador do Projeto Suporte, José Ramalho, a ação é feita em parceria com as secretarias estadual e municipal de saúde e o objetivo é reduzir a fila de espera por cirurgias ortopédicas no SUS:
SONORA: coordenador do Projeto Suporte - José Ramalho
“A gente está aqui no Acre esta semana atendendo paciente que iam viajar pro Rio de Janeiro pra operar, eles estavam na fila de tratamento fora de domicílio. Os estados têm casos que eles não conseguem dar conta de resolver e aí eles escrevem esses pacientes num tratamento em outro estado, o Ministério da Saúde direciona todos esses pacientes para o Into e aí, quando você tem um número de pacientes que é consistente o suficiente pra você deslocar uma equipe, a gente propõe isso ao estado: olha em vez de vocês deslocarem 30 pacientes com acompanhantes, a gente vai aí fazer as cirurgias.”
REPÓRTER: A equipe do Projeto Suporte do Into é composta por 15 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos. Em 11 anos de projeto, já foram promovidas 104 ações em 25 estados, principalmente na Região Norte do país, com a realização de mais de duas mil e trezentas cirurgias.
Reportagem, Ana Cláudia Amorim
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