Data de publicação: 02 de Abril de 2017, 23:38h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: A funcionária pública, Rebeca Aguiar, de 20 anos, mora na Estação Experimental, bairro de Rio Branco. Em março do ano passado, Rebeca começou a sentir os sintomas. Febre acima de 39 graus, dores intensas nas articulações e dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. A jovem estava nos primeiros meses de gravides de José e passou todo período da gestação com os sintomas da Chikungunya.
José nasceu em setembro do ano passado e, com o nascimento do primeiro filho, ela recebeu o resultado do exame laboratorial. Rebeca descobriu que não tinha Chikungunya, mas tinha sido infectada pelo Zika.
TEC/SONORA: Rebeca Aguiar, funcionária pública.
“Na verdade, eu apresentei todos os sintomas que aparentemente seriam de Chikungunya, que foi no primeiro trimestre de gestação. Eu fui à maternidade, fui examinada, medicada e fiz o exame. Colhi a sorologia, só que o exame demorava em média quatro meses para sair o resultado. Fiquei aguardando o resultado e meu filho nasceu. Só quando ele nasceu que eu descobri que era Zika”.
LOC: O pequeno José nasceu com a má-formação do corpo caloso, uma doença que afeta a coordenação motora e déficit mental. E hoje a vida de Rebeca é diferente do que imaginava, conta a funcionária pública.
TEC/SONORA: Rebeca Aguiar, funcionária pública.
“A gente sempre acredita que não vai acontecer. No meu caso aconteceu e minha vida mudou muito. Tenho certeza que minha vida seria outra se não tivesse pegado Zika. Eu tenho uma rotina totalmente diferente do que eu teria. O meu filho faz tratamento todos os dias.”
LOC: Dados divulgados da Semana Epidemiológica 11, que fecharam dia 18 de março, apontam que o Acre tem 1941 casos notificados de dengue, 125 s de Chikungunya e 101 casos notificados de Zika. Para evitar a proliferação do mosquito, que transmite essas doenças, a enfermeira da área técnica de Dengue, Chikungunya e Zika do estado, Ana Paula Medeiros, faz um alerta para os acreanos.
TEC/SONORA: Ana Paula Medeiros, enfermeira da área técnica de Dengue, Chikungunya e Zika do estado.
“É para a população continuar eliminando os possíveis focos. A gente prevenindo e não havendo focos não tem como ter a proliferação do mosquito e nem o aumento do número de casos.”
Para saber mais sobre as doenças e formas para combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal
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