SEMINÁRIO: Ceij comemora 5 anos de atuação no judiciário paraense

 

REPÓRTER: Com o objetivo de realizar um apadrinhamento solidário, para crianças e jovens vítimas de abuso, capacitar magistrados e servidores na área de infância e juventude, articular com as instituições do sistema de garantia de direitos e acompanhar as medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e Adolescente a Ceij foi instalada pelo Tribunal de Justiça do Pará e comemora cinco anos de atuação no judiciário paraense com o seminário no Fórum Cível de Belém. O desembargador José Maria Teixeira do Rosário é o coordenador da Ceij e explica como o projeto tem atuado.

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REPÓRTER: Com o objetivo de realizar um apadrinhamento solidário, para crianças e jovens vítimas de abuso, capacitar magistrados e servidores na área de infância e juventude, articular com as instituições do sistema de garantia de direitos e acompanhar as medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e Adolescente a Ceij foi instalada pelo Tribunal de Justiça do Pará e comemora cinco anos de atuação no judiciário paraense com o seminário no Fórum Cível de Belém. O desembargador José Maria Teixeira do Rosário é o coordenador da Ceij e explica como o projeto tem atuado.
 
SONORA: Desembargador Jose Maria Teixeira do Rosário
Mas nesses cinco anos temos outros projetos. É o projeto de instrução restaurativa e também nós temos o projeto depoimento especial e também a justiça restaurativa é praticamente retirar essa competência de justiça redistributiva, essa justiça que sanciona. Essa justiça restaurativa tem como objetivo de tanto o ofensor como o ofendido, a família, a comunidade, os profissionais da área para que haja uma composição desse litígio. 
 
REPÓRTER: Trabalhar com a ressocilização de jovens em conflito com lei requer cuidado e esforço. Isso foi o que uma jovem que está cumprindo medidas socioeducativas recebeu quando foi apreendida pelo crime de assassinato. Quando o crime ocorreu ela tinha de 16 anos e hoje está com 18 anos. A jovem se diz satisfeita com ajuda e o acolhimento que recebeu do judiciário.   
 
SONORA: Jovem 
E hoje eu vejo saindo para um lugar desse assim, os outros me olham como uma artista e não como uma delinquente que cometeu um ato infracional. Pelo ato que eu vim eu não achei muito bom não, mas assim, depois de tudo que aconteceu lá, teve muitas coisas que foi para a minha vida. Entrei com 16 e hoje estou com 18, vou sair de lá com uma profissão.”
 
REPÓRTER: Erondina Souto é diretora da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará, Fasepa é afirma que a instituição tem trabalhado para que os jovens que cumprem medidas deixem o sistema socioeducacional com uma profissão e sejam inseridos no mercado de trabalho.  
 
SONORA: Diretora da Fasepa Erondina Souto  
 “O trabalho ele engloba toda a natureza pedagógica que as medidas sócio educativa preconiza. O Cenasa ele nos orienta de que a medida socioeducativa, o cumprimento da medida ela tem que ser pautada na logística de um atendimento pedagógico mesmo, de fazer uma reflexão, de fazer uma reeducação, ressocialização, por isso que tem os eixos, o eixo da educação, da escolarização, da profissionalização, eixo saúde, enfim é a doutrina da proteção integral.”
 
 REPÓRTER: O seminário “Cinco anos da Coordenadoria Estadual de Infância e Juventude – Desafios do Cenário Atual, ocorre até essa sexta – feira, dia 06, de 8h30 às 13h30, no Fórum Cível de Belém, na Cidade Velha.
 

 

 Reportagem, Marcela Coelho

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