SAÚDE: Polinésia Francesa estuda se casos de má-formação do cérebro tem relação com zika vírus

No Brasil, 739 casos suspeitos de microcefalia já foram notificados

 

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: Após o surto de notificações da microcefalia no Brasil, o governo da Polinésia Francesa – ilha localizada na Oceania – também revelou que teve casos de má-formação cerebral em fetos e recém-nascidos, após uma epidemia de zika que atingiu o território. Foram notificados 17 casos de má-formação do sistema nervoso, entre 2014 e este ano, de acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, ECDC. Até o momento, não houve casos de registro de microcefalia, mas desde que surgiu a suspeita no Brasil, outros países notificaram que também haviam registrado epidemias de zika, tiveram problemas com gestantes. De acordo com o pesquisador da ECDC, Herve Zeller, a Polinésia Francesa deu início aos estudos antes de os casos aparecerem no Brasil, porém só divulgaram os resultados agora. Antes do Brasil, apenas a Polinésia Francesa e a Micronésia haviam tido casos de epidemia de zika. Atualmente, o Brasil sofre uma epidemia de Zika, que também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, provoca sintomas parecidos com os da dengue, febre, dor de cabeça e no corpo e manchas avermelhadas. Até agora, foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia, anomalia que tem como principal hipótese de causa, o zika vírus.

 

Reportagem, Sara Rodrigues

Receba nossos conteúdos em primeira mão.